A partir do que
aconteceu no jardim do Éden, o homem
passou a gostar das coisas impuras. Existe em cada ser humano uma
tendência
para o mal, para o que é maligno ou diabólico. Na sua condição
natural, não
recriado, não regenerado, estando em abismo, procura outros abismos.
Assemelha-se a esses exploradores de cavernas: quanto mais se
infiltram por
buracos negros, mais vontade têm de continuar descobrindo coisas
novas,
emocionantes e sensacionais. Para esses exploradores, não importa se
a
caverna ou os abismos possuem dragões, vampiros, aranhas gigantescas
ou
fantasmas. Como na corrida do Trem Fantasma, não importa se no
caminho
surjam caveiras, mortalhas, gorilas ou demônios; importa a emoção, o
prazer,
o delírio, o devaneio, a surpresa.
Um poço sem fim
Um poço sem fim
A humanidade pecadora deleita-se com o imundo.
Os
apetites bestiais são mesmo insaciáveis. Vejam as festividades
carnavalescas: três dias anuais não mais atendiam aos desejos da
carne. Em
razão dessa necessidade premente, criou-se em várias cidades, com o
pronto
consentimento dos governantes, o carnaval fora de época: "O inferno e
a
perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem"
(Provérbios 27.20). "Um abismo chama outro abismo" (Salmos 42.7).
Ora, se o povo clama por um bezerro de ouro, façamos a vontade do povo. Os abismos se sucedem. Dentro da caverna tenebrosa do mundo pecador há avenidas com vitrinas especialmente preparadas pelo Diabo para exposição de seus produtos. Há mercadoria para todos os gostos: para rico, pobre, preto, branco, analfabeto ou erudito. Em determinado local, uma vasta exposição dos produtos do movimento Nova Era, onde o curioso descobrirá que "o homem é Deus". Sendo Deus, ele seguirá até mais fortalecido para continuar descendo. Noutra ala, encontrará a vitrina da consulta aos mortos. O explorador poderá conversar com um parente que esteja no além, ou, se desejar emoções fortes, optará por oferecer seu corpo para ser visitado por um espírito qualquer, ou até experimentar uma breve levitação. Nesse stand, instalados sob pirâmides purificadoras, enfileiram-se os adivinhadores com seus apetrechos: búzios, baralho cigano, bola de cristal, tarô, mapa astral, tudo destinado a predizer o futuro e indicar novos caminhos. Numa determinada sala o explorador poderá praticar meditação transcendental; ficará com sua mente passiva por algumas horas, em estado alfa, recebendo as "boas" mensagens do além. Esta ala é mais visitada pelos eruditos. Para os menos exigentes, ou de percepção menos aguda, os terreiros oferecem feitiçarias de vários tipos. Caboclos, guias e orixás fazem a festa dos visitantes.
Ora, se o povo clama por um bezerro de ouro, façamos a vontade do povo. Os abismos se sucedem. Dentro da caverna tenebrosa do mundo pecador há avenidas com vitrinas especialmente preparadas pelo Diabo para exposição de seus produtos. Há mercadoria para todos os gostos: para rico, pobre, preto, branco, analfabeto ou erudito. Em determinado local, uma vasta exposição dos produtos do movimento Nova Era, onde o curioso descobrirá que "o homem é Deus". Sendo Deus, ele seguirá até mais fortalecido para continuar descendo. Noutra ala, encontrará a vitrina da consulta aos mortos. O explorador poderá conversar com um parente que esteja no além, ou, se desejar emoções fortes, optará por oferecer seu corpo para ser visitado por um espírito qualquer, ou até experimentar uma breve levitação. Nesse stand, instalados sob pirâmides purificadoras, enfileiram-se os adivinhadores com seus apetrechos: búzios, baralho cigano, bola de cristal, tarô, mapa astral, tudo destinado a predizer o futuro e indicar novos caminhos. Numa determinada sala o explorador poderá praticar meditação transcendental; ficará com sua mente passiva por algumas horas, em estado alfa, recebendo as "boas" mensagens do além. Esta ala é mais visitada pelos eruditos. Para os menos exigentes, ou de percepção menos aguda, os terreiros oferecem feitiçarias de vários tipos. Caboclos, guias e orixás fazem a festa dos visitantes.
Em busca de novos abismos, os homens resolveram
prestar
uma homenagem a um deus chamado Diabo. Então, pensaram em fazer uma
festa
num determinado dia do ano. Uma festa que em tudo se identificasse
com o
homenageado: a indumentária, o ambiente, os participantes, as
alegorias. Daí
surgiu o Dia das Bruxas, versão brasileira do Halloween, comemorado
no dia
31 de outubro. Os participantes vestem-se a caráter, isto é, com as
cores da
igreja do Diabo: preto e vermelho; a maioria usa só a cor preta,
caracterizando a situação de trevas sobre trevas. As máscaras são as
mais
imaginativas: Diabo, vampiro, bruxa, morcego, morte, caveira,
monstros,
fantasmas, tudo que tenha identidade com o maligno. O Diabo
certamente teria
muita alegria em falar assim a essas bruxas: "Quanto à indumentária
está
tudo bem. Vocês sabem que as cores da minha preferência são preto e
vermelho. Minha maior alegria é ver homens, mulheres e crianças, de
todas as
idades, línguas e nações, empunhando as cores da bandeira do meu
reino. Um
detalhe: as máscaras usadas por vocês ou as pinturas e fantasias em
nada se
assemelham ao original. Eu não sou tão bonito como se pinta por aí".
É
evidente que há imperfeições, porque ninguém é perfeito. Mas os
promotores
desses eventos se esforçam para que a decoração em tudo dê a
impressão de
que o reino das trevas está ali naquele local, naquele ambiente
festivo. E
está. O Diabo está ali, de corpo presente ou representado. Creio que
a
maioria dos participantes do Dia das Bruxas desconhece o grau de
contaminação maligna a que ficam expostos. Certamente acredita
tratar-se de
mais uma festa, mais uma novidade. As "bruxas" estão ali para se
divertirem
e, com esse intuito, sujeitam-se às regras do jogo. Desconhecem as
origens
satânicas do Halloween; não sabem que nessa data os satanistas
honram a
Satanás com sacrifícios humanos; não sabem que essa prática
iniciou-se há
muitos séculos entre os druídas - sacerdotes dos Celtas - que
vestiam suas
fantasias, esculpiam em nabos ocos caricaturas de demônios, e saíam
pelas
ruas amaldiçoando as pessoas que lhes negavam alimentos. Em
determinado site
sobre satanismo li que o dia 31 de outubro é a festa da luxúria
[sensualidade, lascívia] e da indulgência [tolerância]. Que tipo de
indulgência podemos esperar de Satanás? A verdade é que grande é o
perigo
para quem participa do Dia das Bruxas, dada a grande a probabilidade
de
contaminação. O Diabo, num sinal de agradecimento pela homenagem,
não
hesitará em designar um de seus anjos para acompanhar a "bruxa" pelo
resto
da vida. Algum mal nisso? Muitos males. Jesus afirmou que "o ladrão
[o
diabo] só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham
vida, e
a tenham em abundância" (João 10.10). O Diabo entra na vida dos
homens para
roubar a paz, roubar a saúde, roubar os recursos financeiros; para
causar a
morte espiritual, e, não raro, causar a morte física; para destruir a
família, o lar, a comunhão com Deus. Daí as insônias, os medos, as
superstições, as doenças inexplicáveis, os tremores, os vícios, a
possessão.
Convém sabermos que bruxa ou bruxo é aquela ou aquele que faz
bruxaria, e
bruxaria é sinônimo de feitiçaria, magia negra, curandeirismo,
ocultismo,
adivinhação, astrologia, e demais atividades ligadas ao poder das
trevas. Há
os que de forma consciente - os satanistas - servem a Satanás com
sacrifícios, cânticos, jejuns e rezas. Todavia, o simples fato de
participar
e tomar parte ativa no Dia das Bruxas revela uma predisposição ao
satanismo,
e abre-se uma porta de entrada aos demônios. A Palavra de Deus
adverte que
"o vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão,
buscando
a quem possa tragar" (1 Pedro 5.8). Ora, os freqüentadores dessa
festa
satânica facilmente caem na arapuca de Satanás. Aliás, as próprias
presas,
num ato voluntário, vão com seus próprios pés para a armadilha.
"A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os
homens
amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más"
(João
3.19). Só existe um nome, uma Pessoa, que pode libertar o homem
contaminado
por demônios: é o Senhor Jesus. Ele mesmo afirmou isso: "Se o Filho
vos
libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). A Bíblia nos
ensina
que devemos pensar e fazer somente o que é verdadeiro, amável, justo
e puro,
e que "todo o nosso espírito, alma e corpo devem ser conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo" (1
Tessalonicenses 5.23). Uma pessoa que se fantasia de bruxa, coloca
máscaras
com motivos demoníacos e passa horas a fio num ambiente de trevas,
estaria
conservando seu corpo alma e espírito irrepreensíveis? Não, pelo
contrário,
estaria invocando o poder das trevas; desejando maior aproximação
com os
demônios. A Palavra ainda adverte: "Não vos voltareis para médiuns,
nem para
os feiticeiros [bruxos], a fim de vos contaminardes com eles"
(Levíticos
19.31). "Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e
amar o
outro, ou se devotará a um e desprezará o outro" (Mateus 6.24). Não
podemos
ser ao mesmo tempo servos das trevas e servos da luz. Ou somos
filhos de
Deus ou filhos do Diabo. Quem serve ao Diabo com alegorias,
fantasias,
licores, danças e outras coisas mais, não é servo do Altíssimo. Mas
haveria
uma saída para quem está contaminado? Jesus responde: "Vinde a mim
todos os
que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus
11.28).
"Eis que estou à porta, e bato; Se alguém ouvir a minha voz, e abrir
a
porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo"
(Apocalipse
3.20). Quem está enlaçado ao Diabo deve saber que o Senhor Jesus
veio "para
apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em
liberdade os
oprimidos" (Lucas 4.18). Porque "em nenhum outro há salvação, pois
também
debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos
ser salvos" (Atos 4.12).
Fonte: elnet.com br e vivos.com.br
Fonte: elnet.com br e vivos.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário