quarta-feira, 30 de junho de 2021

Priscilla Alcântara diz que descarta rótulo de cantora gospel



Priscilla Alcântara voltou a falar sobre a razão de descartar rótulos, como o de “cantora gospel”. Segundo ela, “a vida é sobre quem você é [por] dentro”.

– Isso entra na definição sobre o que é ser uma cantora gospel. Para mim, é sobre um rótulo, e a vida é muito mais que um rótulo. A vida é sobre quem você é dentro. Eu poderia falar pra você: ‘Ahh, eu sou uma cantora gospel’ e por dentro ser podre e não refletir nada de Jesus. Faz algum sentido? – declarou.

Ela se pronunciou durante sua participação no programa Sai da Caixa, apresentado por Tiago Abravanel, no canal UOL.

A cantora destacou ainda que pode passar por diversos estilos musicais, gospel ou não, e ainda assim manter sua fé.

– O que importa é, quando eu estiver cantando ou A ou B, o meu caráter continuar refletindo o caráter de Cristo – defendeu.

Para Priscilla, “o artista cristão não precisa ser limitado a temática religiosa”.

– Minha visão sobre arte e espiritualidade talvez divirja de muita gente da mesma fé que eu. Eu decidi começar falar sobre isso, expor sobre como o artista cristão não precisa ser limitado a temática religiosa.

O último álbum da artista teve muitas canções com temas sobre sentimentos e emoções, e apenas uma faixa religiosa.

– Muita gente não entendeu, mas muito mais pessoas entenderam. Não é por causa da minha fé que eu deveria limitar tudo em mim.

Em março, a cantora já tinha dito que não gosta de ser rotulada.

– Odeio que me prendam em rótulos por causa da religião. Ser cristão não é sobre parecer, é sobre ser. É essência, estilo de vida, caráter. Não importa como você se veste ou o jeito que arruma o cabelo – disse ela, na época, em entrevista à revista Glamour.

Fonte: https://folhagospel.com/

“As Sete Palavras” da Cruz, o sermão supremo de Jesus

Por Dr. Pablo Martínez

As passagens bíblicas mais lidas durante a Semana Santa são, obviamente, os relatos da crucificação. Lembramos os sofrimentos de Jesus – sua paixão -, celebramos sua vitória sobre o pecado – nossa salvação – e somos movidos a adorar.

E assim cantamos, profundamente comovidos e nossos corações transbordando de gratidão, “Quando eu examino a cruz maravilhosa”, “Sagrada Cabeça Ferida Ferida” e outros hinos semelhantes de grande profundidade espiritual e teológica.

Durante as horas que ele passou pregado na cruz, o Senhor falou sete vezes, e essas memoráveis ​​declarações da cruz passaram a ser conhecidas como “As sete palavras” .

Essas foram suas últimas palavras. Em sete breves declarações, Jesus proclamou o sermão mais profundo que já foi pregado, uma bela sinopse do evangelho. Nessas palavras, temos um resumo do caráter extraordinário de nosso Senhor e do plano de Deus para a humanidade. O “Sermão das Sete Palavras” inspirou inúmeros sermões e escritos ao longo dos séculos.

JS Bach oferece-nos uma interpretação profundamente comovente do espírito sublime deste texto bíblico em sua Paixão de São Mateus. No século XVIII, J. Haydn compôs, por encomenda, uma obra muito apreciada sobre As Sete Palavras, na qual também colocou esta passagem inesquecível para a música.

Nesta meditação para a Semana Santa, gostaria de compartilhar apenas um aspecto das “Sete Palavras” que, quando o descobri, deixou uma impressão indelével em mim. Estou me referindo ao conteúdo dessas palavras, é claro, mas em particular à ordem em que são pronunciadas; à primeira vista, a ordem pode parecer arbitrária, mas um estudo mais atento mostra que a maneira como são ordenadas é profundamente significativa, pois reflete as prioridades do Senhor e é um reflexo verdadeiramente belo do caráter e do coração do caráter e do coração do Bom Pastor.

Em minha opinião, é na cruz que o caráter de Cristo atinge seu maior esplendor. Durante as horas de escuridão mais profunda, suas palavras brilham como ouro radiante. Sondar as profundezas destas “Sete Palavras” de Jesus não só me ajudou a amá-lo mais, mas também, ao longo dos anos, moldou a forma como me aproximo das outras pessoas, em particular das que sofrem.

O coração pastoral de Jesus na cruz

A sensibilidade de Jesus para com o próximo, seu amor e preocupação por aqueles que estavam com ele, atingem um clímax de apoteose nessas breves declarações. A reação mais natural nas horas que antecederam a execução de uma sentença de morte é que a pessoa se torna completamente focada em si mesma, em seus próprios pensamentos e emoções, afastando-se daqueles ao seu redor em um processo perfeitamente lógico e compreensível de auto-absorção. Mesmo quando se trata de uma morte decorrente de doença terminal, todos entendemos que a mente do moribundo não está centrada nos outros, nos que o acompanham, mas em si mesmo.

Na cruz, o que acontece é exatamente o contrário: Jesus está alheio a si mesmo e às suas próprias necessidades (que ele expressará somente depois) e ele focaliza sua atenção naqueles que estão com ele, sejam eles seus inimigos – aqueles que estão torturando ele-, dois indivíduos desconhecidos -os dois homens sendo crucificados com ele- ou alguém tão próximo a ele como sua própria mãe. Em cada caso, as palavras que ele pronuncia são exatamente aquelas que essas pessoas precisam ouvir. O Senhor fala a cada indivíduo de acordo com sua necessidade mais profunda, assim como foi profetizado que faria 400 anos antes: “O Soberano Senhor me deu uma língua instruída, para conhecer a palavra que sustenta os cansados” (Is. 50: 4)

Nunca ninguém demonstrou tanto amor na hora de sua morte, nunca alguém falou com um coração tão pastoral. Mas o Bom Pastor (João 10: 7.21), o Príncipe dos Pastores (1 Pedro 5: 4) morreu pastoreando suas ovelhas. As palavras de Jesus na cruz são um tesouro no qual se condensam a essência da sua natureza divina e a do próprio Evangelho: o seu amor profundo por cada um, sem exceção, a sua sensibilidade primorosa para com os que sofrem, a sua sabedoria em falando com cada um de acordo com sua necessidade particular. Nas três primeiras “palavras” Jesus mostra uma intensa preocupação por aqueles que estavam mais próximos dele, todos aqueles que, naquele momento de grande angústia e dor, ele considerou como seu “próximo”. Cada um recebeu a palavra de que mais precisava:

Palavras de perdão para seus inimigos

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).

Jesus morre perdoando. Todo o ato salvífico da crucificação foi de fato um símbolo do perdão divino. (João 3: 14-15). Mas era apropriado tornar esse perdão explícito com palavras claras e ressonantes e com a força emocional e autoridade espiritual que ele lhes dá.

Quando ele grita “Pai, perdoa-lhes”, Jesus expressa o próprio significado de ter vindo a este mundo. Na verdade, seu próprio nome “Jesus” significa “ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21). O pedido de perdão não era apenas para os responsáveis ​​diretos pela humilhação a que estava sujeito, mas para todo ser humano (como deixa claro o belo poema que encontramos em Isaías 53).

Na cruz, Jesus nos ensina que o perdão, ao contrário da reconciliação, pode ser unilateral e não requer o envolvimento de ambas as partes. Posso, e devo, perdoar meu ofensor, mesmo que ele não tenha pedido meu perdão. Estêvão, sob a chuva de pedras que estava acabando com sua vida, foi o primeiro dos seguidores de Jesus a seguir o exemplo de seu Senhor e Mestre (Atos 7:60). Também somos chamados a fazer o mesmo.

Palavras de salvação para o ladrão na cruz

“Em verdade vos digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43).

Jesus morreu na companhia de dois indivíduos anônimos. Esses dois homens provavelmente nunca antes haviam trocado palavras com o Senhor. A história é bem conhecida: às portas da morte, um deles é dominado pelo temor de Deus e diz a Jesus: «Lembra-te de mim quando entrares no teu reino» (Lc 23,42). A resposta de Jesus é tão clara quanto imediata. Jesus deu a este homem o que ele mais precisava naquele momento: a esperança, a esperança que nasce da salvação em Cristo e que seria para ele um “grande encorajamento” (Hebreus 6: 8) nas horas aparentemente intermináveis ​​de tortura que se seguiria.

Aliás, a atitude de Jesus, tão cheia de compaixão, nos lembra que é possível ser salvo in extremis, quando o nome do Senhor é invocado de todo o coração, do fundo da alma e com verdadeira humildade, como foi o caso com o ladrão na cruz.

Palavras de proteção para sua mãe

“Quando Jesus viu a sua mãe ali … disse ao discípulo (João): Aqui está a tua mãe. E desde então este discípulo a acolheu em sua casa 19: 26-27).

É significativo que estas palavras finais que Jesus pronuncia sobre a preocupação e o cuidado por outro ser humano sejam dirigidas à sua mãe. É o resumo final de uma vida que foi gasta inteiramente para outras pessoas e em servi-las de todas as maneiras possíveis. Jesus não podia esquecer sua mãe neste momento de dor dilacerante por ela; o coração de Maria estava dilacerado pela agonia de seu filho, ela estava desolada diante de um fim tão trágico para sua vida. Além do mais, Maria era quase certamente uma viúva nessa fase, e como resultado ela teria ficado na miséria. Mas o Senhor, o bom pastor por excelência, não negligenciou o seu dever de “honrar o pai e a mãe” (Mt 19,19).

Quão divino e, ao mesmo tempo, quão humano! Esta é a espiritualidade expressa como uma profunda preocupação com as questões humanas. Neste ato final de amor, Jesus nos lembra que a verdadeira espiritualidade sempre nos torna mais humanos, não menos. A primeira evidência de que realmente amamos a Deus (isso nos lembra o que o próprio João disse em suas cartas) é que amamos o irmão que ele colocou ao nosso lado, e o trabalho do pastor começa em sua própria casa. É por isso que Jesus confia o cuidado da sua mãe ao seu amigo e discípulo amado, o sensível e meigo João, aquele que “se reclinou ao lado de Jesus” (Jo 13,23). João imediatamente atendeu a este pedido e “daquele momento em diante, este discípulo a recebeu em sua casa” (João 19:27).

Suas próprias necessidades, no final. “Mais tarde … Jesus disse …”

“Tenho sede” (João 19:28) 

“Meu Deus, meu Deus, por que você me abandonou?” (Mateus 27:46)

Quão significativa é a expressão que João acrescenta ao relato: “Mais tarde, sabendo que agora tudo estava completo …” (João 19:28). Até agora vimos como, mesmo em sua agonia final, Jesus se entregou e serviu, como pensava nos outros antes de si mesmo, como procurava atender às necessidades do próximo, quer espirituais (salvação e perdão), quer humanas e materiais (a proteção de sua mãe viúva). Só depois de tudo isso concluído, isto é após a plena manifestação de seu coração pastoral, ele deu voz às suas próprias necessidades:

– Físico : “Tenho sede”.

– Emocional e espiritual : “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”. A solidão de Jesus e o sentimento de seu Pai se separar constituem seu sofrimento mais intenso. Não pode haver inferno pior do que a separação de Deus. Jesus sabia que esse momento chegaria inevitavelmente (havia sido profetizado no Salmo 22) porque o Pai não pode ter nada a ver com o pecado que seu Filho está carregando em seu corpo neste ato de sacrifício vicário.

O maior sermão que já foi pregado termina com uma declaração que expressa serenidade, confiança e esperança:

“Pai em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46)

Todo filho de Deus pode ter essa mesma confiança ao se aproximar do momento de sua morte, a certeza de que nosso espírito passa para as mãos de seu amoroso Pai celestial, que nos receberá com alegria em sua glória. Isso só é possível porque Jesus Cristo concluiu seu sermão na cruz com a sétima e última declaração, aquela que selou todo o evento: “Está consumado” (João 19:30).

Aqueles de nós que amamos este belo Jesus Cristo, o modelo supremo do coração de um pastor, juntamo-nos ao coro celestial dos remidos para cantar: ” Aleluia, porque o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso reina” (Apocalipse 19: 6). Esta é a verdadeira alegria da Semana Santa.

*Publicado originalmente em: Evangelical Focus – Mind and Heart – “As Sete Palavras” da Cruz, o sermão supremo de Jesus

Clie

O Dr. Pablo Martinez é médico e psiquiatra que trabalha em Barcelona, ​​Espanha. Ele desenvolveu um amplo ministério como conferencista, conselheiro e palestrante itinerante. Ele tem ensinado a Bíblia em mais de 30 países na Europa e na América. Pablo foi presidente da GBU na Espanha (IFES) por oito anos. Ele presidiu a Aliança Evangélica Espanhola por dez anos (1999-2009). Martínez foi membro do Comitê Executivo da International Christian Medical and Dental Association (ICMDA) por 20 anos (1986-2006). Estudou Psicologia Pastoral no Seminário Teológico Espanhol. Martínez foi um dos membros fundadores do London Institute for Contemporary Christianity, onde atuou como membro do Comitê por oito anos. Ele é atualmente um dos líderes da European Christian Counselors Network, um órgão vinculado ao European Leadership Forum, no qual Martínez atua como membro do comitê gestor. Ele também é membro da Equipe de Autorização da European Evangelical Alliance. Martínez é autor de três livros amplamente lidos: – Praying with the grain: How Your Personality Affects the Way You Pray, Monarch Books (Oxford UK &Grand Rapids, Michigan), 2012, agora publicado em quatorze idiomas. – Tracing the Rainbow: Walking through Loss and Bereavement, Authentic Media / Spring Harvest, 2004 – A Thorn in the Flesh: Finding strength and hope amid suffering, Inter Varsity Press, Inglaterra, 2007. Seu último texto é uma contribuição para “Why I am not an atheist: facing the inadequacies of unbelief (Editado por DJ Randall, Christian Focus Publications, Scotland, 2013). Pablo é casado com Marta, também médica.

FONTE: https://folhagospel.com/pense-nisso/

Para sua reflexão!

 


Fonte: https://sites.google.com/site/prprezequias/

Jesus Cristo, a luz do mundo | Rev. Arival Dias Casimiro


Fonte: YouTube

 

JOSÉ, A HISTÓRIA DE UM HOMEM FIEL

 

José é um dos mais eloquentes tipos de Cristo em toda a Bíblia. Amado pelo pai, odiado pelos irmãos, vendido como escravo, exaltado como governador do Egito e provedor dos povos. Quem foi José?

            Em primeiro lugar, um sonhador. Dos 0 aos 17 anos José viveu na casa de seu pai, entre os seus irmãos. Nesse tempo, ele teve sonhos e nesses sonhos via sua família gravitando ao seu redor. Esses sonhos eram proféticos. Apontavam para sua honrosa posição como governador do Egito e lançavam luz sobre Cristo, em quem todas as coisas convergem, tanto as do céu como as da terra.

            Em segundo lugar, um escravo. Aos 17 anos José foi vendido, como escravo, pelos seus irmãos, para uma caravana de ismaelitas, que rumava para o Egito. No Egito, ele foi revendido para o egípcio Potifar, oficial de Faraó e comandante de sua guarda. Dentro da providência divina, o jovem José é levado para as proximidades do poder. Na casa de Potifar é promovido a mordomo. José tornou-se o administrar-mor da casa de Potifar. Tudo quando ele colocava as mãos, Deus fazia prosperar.

            Em terceiro lugar, um prisioneiro. José, no auge de sua honrosa posição de mordomo da casa de Potifar foi acusado de assédio sexual. A mulher de Potifar colocou os olhos nele e despudoradamente insistiu com José para deitar-se com ela. Mesmo diante de todas as investidas de sua patroa, José jamais abriu a guarda. Ele firmemente se recusou a deitar-se com ela. Então, ela agarrou o jovem hebreu e este precisou fugir, deixando sua túnica em suas mãos. José passa os melhores anos de sua juventude numa prisão. Dos 17 aos 30 anos José viveu uma espécie de gangorra no Egito: de escravo a mordomo; de mordomo a acusado; de acusado a prisioneiro.

            Em quarto lugar, um governador. Aos 30 anos José, por interpretar os sonhos de Faraó, foi nomeado o governador de toda a terra do Egito e recebeu poder e autoridade para colocar em curso o plano que Deus revelara a Faraó através de seus sonhos. Como gestor, José construiu muitos celeiros e armazenou cereal sem conta, para abastecer as nações nos anos que viriam de escassez e fome.

            Em quinto lugar, um provedor da família. Aos 39 anos José mandou chamar seu pai e toda a sua família para o Egito e, em vez de vingar-se de seus irmãos, perdoou-os, cuidou deles e de suas respectivas famílias, dando-lhes o melhor da terra do Egito. José pagou o mal com o bem e demonstrou que embora seus irmãos tivessem intentado o mal contra ele, Deus transformara o mal em bem, para a preservação da vida de todos.

            Em sexto lugar, um apaziguador da alma. Aos 56 anos, depois da morte de Jacó, seu pai, seus irmãos mais uma vez foram atormentados pela culpa. Pensaram que José se vingaria deles, uma vez que Jacó já estava morto. José chora ao perceber que seus irmãos ainda viviam fustigados pela culpa e pelo medo. Seus irmãos se oferecem para ser seus escravos, mas José acalma o coração deles, dizendo que não estava no lugar de Deus para vingar-se e que continuaria sustentando não só a eles, mas também a seus filhos.

            Em sétimo lugar, um homem de fé. Aos 110 anos José morre, mas antes de fechar os olhos para este mundo, abriu-os para o futuro, e profetizou o êxodo (Hb 11.22). José disse a seus irmãos que Deus os visitaria e os levaria para a terra de Canaã, conforme havia prometido a Abraão, a Isaque e a Jacó. E que nesse tempo, eles deveriam transportar seus ossos do Egito para a terra prometida. A promessa feita a José foi cumprida. Ele morreu. Seu corpo foi embalsamado e colocado num caixão. Mais de três séculos depois, quando Deus libertou o seu povo da escravidão no Egito, os ossos de José foram levados (Ex 13.19) e sepultados em Canaã (Js 24.32). José foi fiel na casa de seu pai, na casa de Potifar, na prisão e no palácio. Foi fiel na pobreza e na riqueza, no anonimato e na fama. Que Deus levante, em nossa geração, homens desse calibre! 


Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: https://hernandesdiaslopes.com.br/

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Paz em meio a crise - Rev. Hernanades Dias Lopes

 


Fonte: YouTube

Presente na tempestade

O Senhor dos Exércitos está entre nós; o Deus de Jacó é nossa fortaleza. v.7

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.
Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)
Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra!
Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.
Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)"

Salmos 46:1-11

O fogo consumiu a casa de uma família de seis pessoas da nossa igreja, mas o pai e um filho sobreviveram. O pai estava hospitalizado enquanto sua esposa, mãe e dois filhos pequenos eram levados ao descanso eterno. Infelizmente, esses acontecem se repetindo. E a antiga pergunta também: “Por que coisas ruínas acontecem a pessoas boas?”. Não nos surpreende que esse velho questionamento não tenha novas respostas.

Porém, a verdade que o salmista apresenta no Salmo 46 também foi repetida, ensaiada e aceita repetidamente. “Deus é nosso refúgio e nossa força, sempre pronto a nos socorrer em tempos de aflição” (v.1). Nos versículos 2 e 3, as condições são catastróficas: terra e montanhas se anteriores e as águas furiosas. Estremecemos ao nos imaginarmos nessas condições tempestuosas retratadas poeticamente. Mas, às vezes, encontramo-nos assim: nos espasmos de uma doença terminal, numa crise financeira devastadora, atormentados e atordoados pela morte de entes queridos.

É tentador racionalizar que a presença de problemas significa a ausência de Deus. Mas a verdade das Escrituras contraria essas noções. “O Senhor dos Exércitos está entre nós; o Deus de Jacó é nossa fortaleza ”(vv.7,11). Ele está presente quando as circunstâncias são insuportáveis ​​e encontramos o conforto em Seu caráter: Ele é bom, amoroso e confiável.

Por: Arthur Jackson 

FONTE: https://paodiario.org/


Pastor arrecada verbas para reconstruir igreja destruída por muçulmanos fulani na Nigéria


Uma igreja na Nigéria que havia sido destruída por muçulmanos fulani foi reconstruída após um pastor norte-americano tomar a iniciativa de arrecadar os valores necessários para a obra.

William Devlin, pastor atuante em missões pela igreja Biblical Infinity, em Nova York (EUA), havia visitado a aldeia de Agatu, no estado de Benue, em outubro do ano passado e se emocionou ao ver cabras pastando nas ruínas do templo, que foi destruído em fevereiro de 2016.

Na ocasião, os extremistas muçulmanos da etnia fulani queimaram o templo e mataram membros da congregação, filiada à Igreja Metodista. Outras centenas de moradores da aldeia também foram mortos, assim como 70 casas foram destruídas.

De volta aos Estados Unidos, Devlin contou com ajuda do advogado ligado a um grupo de Direitos Humanos na Nigéria, Emmanuel Ogebe, para relatar a situação dos cristãos da aldeia Agatu e arrecadar os US$ 30 mil necessários para a obra de reconstrução.

Em entrevista ao portal The Christian Post, o pastor Devlin afirmou que “cura e esperança” são “duas grandes palavras que vimos de uma forma muito prática” com o trabalho na Nigéria.

Mesmo com o templo destruído pelos fulani, os fiéis se reuniam debaixo de uma cobertura de grama improvisada, contou o pastor: “Eu olhei as ruínas da igreja e vi as cabras comendo grama, e eu pensei ‘o que é isso?’. E isso tocou meu coração. Nos últimos cinco anos, a igreja tem lutado para continuar”, compartilhou.

Comprometimento

Antes de deixar a aldeia, o pastor se comprometeu com os irmãos em Agatu a buscar ajuda para reconstruir o templo: “Este agora é um lugar para as cabras, mas Deus fará um lugar para as ovelhas. Pela fé e pela graça de Deus e com esperança no Senhor Jesus, a igreja estará completamente terminada em 25 de março, e então estaremos na igreja terminada no culto de domingo do Dia da Ressurreição”.

De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), o pastor arrecadou metade da meta em poucos dias após seu retorno aos Estados Unidos. Nos dias seguintes, o valor foi alcançado e o planejamento para a obra foi iniciado.

Em dezembro, pedreiros locais começaram a trabalhar na construção do novo templo. Com o andamento da obra, muitas pessoas passaram a se interessar pelo que estava sendo erguido e descobriam tratar-se de uma igreja. O resultado é que muitas pessoas se converteram ao Evangelho antes mesmo de o templo ficar pronto.

Conforme o compromisso do pastor, o templo foi inaugurado no culto de Domingo de Páscoa, com a congregação já podendo cultuar dentro da nova igreja, celebrando a ressurreição de Cristo em um culto com mais de 500 pessoas, ao longo de mais de cinco horas.

“As pessoas ficaram muito encorajadas e cheias de esperança de que sua igreja foi concluída. Eu disse à congregação: ‘Não sou nem metodista, mas vi suas lágrimas. E Apocalipse 21 diz que Deus enxugará todas as lágrimas quando nos encontrarmos com Ele’. Eu disse: ‘Queria seguir o exemplo de Deus, por isso vim para Agatu para enxugar as lágrimas que vocês derramaram pelas pessoas que foram mortas, pelas casas que foram destruídas e pela sua igreja que foi destruída’”, finalizou o pastor Devlin.

Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/

O PODER ATRAVÉS DA ORAÇÃO


A oração não é poderosa. Poderoso é o Deus que responde as orações. Deus, sendo soberano e onipotente, resolveu agir mediante as orações do seu povo. Quando oramos, unimos a fraqueza humana à onipotência divina; ligamos o altar da terra ao trono do céu. Tiago, irmão do Senhor, compreendeu essa verdade, quando disse: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16). E exemplificou sua ousada afirmação, citando Elias, um homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, que orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos (Tg 5.17,18). Olhando para vida de Elias, destacamos quatro verdades preciosas sobre o poder através da oração.

            Em primeiro lugar, Deus traz juízo sobre os ímpios em resposta à oração do justo. Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, apareceu a Acabe, aquele perverso rei de Israel e lhe disse que, segundo a sua palavra, não haveria chuva nem orvalho nos próximos três anos e meio. Essa palavra de juízo veio em decorrência de Israel ter abandonado o Senhor para prostrar-se diante de Baal, um deus pagão, conhecido como o padroeiro da prosperidade. Os israelitas atribuíam os frutos de sua lavoura e as crias de suas ovelhas à Baal. Então, Deus fechou as comportas do céu, em resposta à oração de Elias. As chuvas periódicas foram retidas e o orvalho diário não caiu; e assim, a seca severa foi um golpe mortal naquele deus pagão. As orações de Elias acionaram o braço onipotente de Deus, trazendo juízo ao rei e ao povo. Quando o justo ora, Deus age!

            Em segundo lugar, Deus traz vida onde a morte produziu sofrimento em resposta à oração do justo. Depois que Elias entregou a palavra do juízo a Acabe, ficou escondido em Querite, por ordem de Deus. Ali, o Senhor alimentou-o até que a torrente da qual bebia secou-se. Então, Deus o ordena ir a Sarepta, onde havia uma mulher viúva que lhe sustentaria. Elias, em obediência a Deus vai e a mulher que deveria sustentá-lo estava prestes a morrer de fome. A viúva de Sarepta conheceu a Deus na cozinha. Por intervenção divina, a farinha foi multiplicada em sua panela e o azeite em sua botija. Depois, desse insólito milagre, porém, o filho único da viúva morre, e ela coloca a culpa dessa tragédia em Elias. O tesbita não se defende, mas leva o corpo inerte do menino para o quarto, fecha a porta e, ali, abre a boca e fala muito. Fala com Deus em oração. Elias pede para Deus um milagre inédito. Deus responde sua oração e a morte solta suas garras do menino e ele ressuscita. Deus trouxe de volta a vida onde a morte havia produzido sofrimento atroz.

            Em terceiro lugar, Deus traz plena demonstração de seu poder incomparável em resposta à oração do justo. Deus ordena Elias a comparecer diante de Acabe, num tempo que esse ímpio monarca caçava o profeta vivo ou morto em Israel e nas nações vizinhas. Elias obedece prontamente a ordem divina e parte para encontrar e confrontar o rei de Israel. Elias confronta o rei, o povo e os profetas de Baal. Chama-os para um desafio inédito. Um altar seria levantado. Uma oferta seria colocada sobre o altar. Eles deveriam invocar Baal e ele, Elias, invocaria a Deus. Quem respondesse com fogo, esse seria o Deus verdadeiro. A nação se reúne no Carmelo para esse duelo. Os profetas de Baal clamaram em vão. Gritaram e até se retalharam com facas, mas Baal não os ouviu nem lhes respondeu. Depois de escarnecer deles, Elias clamou ao Senhor e o fogo desceu e consumiu a oferta que estava sobre o altar. Deus demonstrou no monte Carmelo o seu poder, e o povo de Israel gritou: “Só o Senhor é Deus, só o Senhor é Deus”.

            Em quarto lugar, Deus traz restauração para a nação em resposta à oração do justo. Depois de retumbante vitória no Carmelo, removendo Baal do caminho das torrentes do céu, Elias sobe para o cume do Carmelo e ali trava uma batalha com Deus, uma batalha de oração. Ele ora de forma humilde e perseverante. Ele pede a Deus as chuvas restauradoras. Deus ouviu o seu clamor e as torrentes desceram e a terra fez germinar os seus frutos. O Deus de Elias é o nosso Deus. Ele faz maravilhas em resposta à oração do justo.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: hernandesdiaslopes.com.br

Jesus faz maravilhas

  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...