domingo, 28 de junho de 2020

Oficiais interrompem culto, agridem fiéis e derrubam igreja na China

Culto em uma igreja na China (Foto: Reprodução/Religion News)

Autoridades ligadas ao Partido Comunista da China interromperam um culto em uma igreja, agrediram fiéis e demoliram o templo na província Henan, no dia 12 de junho.

Ainda pela manhã, cerca de 200 funcionários de vários departamentos do governo chegaram à Igreja Sunzhuang com guindastes e máquinas pesadas. Os oficiais integravam o Departamento de Assuntos Étnicos e Religiosos do Distrito de Alta Tecnologia de Zhengzhou e forçaram a entrada na igreja para então render os cristãos que estavam lá reunidos. Eles não mostraram nenhum documento legal.

Algumas das propriedades da igreja, incluindo cadeiras, foram jogadas para fora. Pelo menos uma cristã resistiu, foi empurrada ao chão e precisou ser hospitalizada, depois de ficar inconsciente. Outra cristã foi hospitalizada depois que as autoridades a espancaram. Um fiel da igreja acabou sendo preso.

Após os oficiais conseguirem expulsar os cristãos do templo com essa ação truculenta, a igreja foi então demolida.

A Igreja Sunzhuang ingressou na rede chinesa de igrejas legalizadas e administradas pelo governo no início dos anos 90. Em junho de 2013, o Comitê da Vila Sunzhuang emitiu um aviso de demolição para a Igreja Sunzhuang, afirmando que os fiéis não estavam seguindo completamente os procedimentos para a construção de seu templo.

Em resposta à acusação do Comitê, a igreja apresentou às autoridades um certificado mostrando que haviam obtido aprovação prévia do governo. Naquela época, o governo enviou um grupo de pessoas para demolir a igreja e cortar o fornecimento de eletricidade e água. No entanto, os cristãos protegeram a igreja e os funcionários não puderam prosseguir. 

Fonte: Guia-me com informações de China Aid

Novas leis prejudicam cristãos em Cuba

Vigilância e assédio são algumas das perseguições enfrentadas pelas igrejas no país comunista.

Interceda pelos cristãos em Cuba que são perseguidos pelo regime comunista
Interceda pelos cristãos em Cuba que são perseguidos pelo regime comunista

A liberdade de imprensa e a criação de cargos de primeiro-ministro, governador e prefeito foram algumas das mudanças previstas na nova Constituição de Cuba, promulgada em abril de 2019. Porém, as novas leis não alteram o regime comunista do país e podem ser piores para as igrejas cristãs do país. As ideias de liberdade religiosa e de consciência foram enfraquecidas, afirma o novo relatório da Comissão Americana de Liberdade Religiosa Internacional.
As igrejas foram excluídas das consultas públicas oficiais do governo e não tiveram um retorno satisfatório no forte empenho em fazer uma pressão para que os representantes cubanos pensassem nos cristãos do país. "Juntamente com a Constituição, o governo usa um sistema restritivo de leis e políticas, vigilância e assédio para controlar grupos religiosos e suprimir a liberdade de religião ou crença", afirma a pesquisa.
Alguns decretos e leis, como a de zoneamento e de registros, dificultam a existência das igrejas. "Filiação de um grupo religioso não registrado é crime, com possíveis punições que variam de multa a prisão", aponta o documento. Nos últimos meses, há relatos de assédios e prisões de líderes e pais cristãos por educarem os filhos em casa com os valores bíblicos.
Pedidos de oração
  • Interceda para que os líderes cristãos tenham sabedoria e coragem para continuar à frente das igrejas em Cuba. Peça que Deus também os proteja e que possam compartilhar a Cristo mesmo em situações de perseguição.
  • Clame para que os cristãos cubanos não desistam da fé por causa da perseguição. Peça que Deus dê esperança de dias melhores e transforme o medo em ousadia para compartilhar a Cristo com todos ao redor.
  • Ore para que as autoridades do país tenham um encontro verdadeiro com Jesus e tenham as vidas mudadas por ele. Que ao invés de perseguirem, possam ser testemunhas de Cristo para os demais líderes do país.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

10 MARCAS DISTINTAS DA PREGAÇÃO DE JOÃO CALVINO


No livro João Calvino: amor à devoção, doutrina e glória de Deus (Editora Fiel), editado por Burk Parsons, há um capítulo intitulado O Pregador da Palavra de Deus, escrito por Steven Lawson. Aqui está um resumo desse capítulo, delineando o que Steven Lawson sugere ser as dez marcas distintivas da pregação de Calvino. 


1. A pregação de Calvino era bíblica em seu conteúdo.

“O reformador se manteve firme no principal fundamento da Reforma — sola Scriptura (somente a Escritura)… Calvino acreditava que o pregador não tinha nada a dizer além das Escrituras.” (pp. 96-97)

2. A pregação de Calvino seguia um padrão sequencial.

“Durante o ministério de Calvino, o seu procedimento era pregar sistematicamente sobre livros inteiros da Bíblia… Na manhã dos domingos, Calvino pregava o Novo Testamento; à tarde, o Novo Testamento e os Salmos; e, em semanas alternadas, pregava o Antigo Testamento todas as manhãs da semana. Servindo-se desse método consecutivo, Calvino pregou quase todos os livros da Bíblia.” (pp. 97-98)

3. A pregação de Calvino era direta em sua mensagem.

“Quando expunha as Escrituras, Calvino era notoriamente direto e centrado no ensino principal. Ele não iniciava sua mensagem com uma história cativante, uma citação estimulante ou uma anedota pessoal. Em vez disso, Calvino introduzia de imediato os seus ouvintes no texto bíblico. O foco da mensagem era sempre as Escrituras, e Calvino falava o que precisava ser dito com economia de palavras. Não havia frases desperdiçadas.” (p. 98)

4. A pregação de Calvino era extemporânea em seu apresentação.

“Quando subia ao púlpito, ele não levava consigo um rascunho escrito ou esboço do sermão. O reformador fez uma escolha consciente de pregar extempore, ou seja, espontaneamente. Ele queria que seus sermões tivessem uma desenvoltura natural e cheia de paixão, enérgica e envolvente; acreditava que a pregação espontânea era mais conveniente para cumprir esses objetivos.” (p. 99)

5. A pregação de Calvino era exegética em sua abordagem.

“Calvino insistia que as palavras da Escritura têm de ser interpretadas conforme o ambiente histórico específico, as línguas originais, as estruturas gramaticais e o contexto bíblico… Calvino insistiu no sensus literalis, o sentido literal do texto bíblico.” (p. 100)

6. A pregação de Calvino era acessível em sua simplicidade.

“Como pregador, o principal objetivo de Calvino não era comunicar-se com outros teólogos, e sim alcançar as pessoas comuns, assentadas no banco… Ocasionalmente, Calvino explicaria mais cuidadosamente o significado de uma palavra, sem citar o grego ou o hebraico original. Todavia, Calvino não hesitava em usar a linguagem da Bíblia.” (p. 101-102)

7. A pregação de Calvino possuía um tom pastoral.

“O reformador de Genebra nunca perdia de vista o fato de que ele era um pastor. Assim, ele aplicava calorosamente as Escrituras, com exortação amável a fim de pastorear o seu rebanho. Ele pregava com a intenção de estimular e encorajar suas ovelhas a seguirem a Palavra.” (p. 102)

8. A pregação de Calvino era polêmica em sua defesa da verdade.

“Para Calvino, a pregação necessitava de uma defesa apologética da verdade. Ele acreditava que os pregadores tinham de resguardar a verdade; por isso, a exposição sistemática exigia a confrontação das mentiras do Diabo em todas as suas formas enganosas.” (p. 103)

9. A pregação de Calvino era cheia de paixão em seu alcance.

“Em nossos dias, há uma noção errônea de que, por acreditar na predestinação, Calvino não era evangelístico. O mito persistente é que ele não tinha paixão por alcançar almas perdidas para trazê-las a Cristo. Nada pode estar mais distante da verdade. Calvino possuía uma grande paixão por alcançar as almas perdidas. Por essa razão, ele pregava o evangelho com uma persuasão que afetava o coração e com amor, apelava aos pecadores desgarrados a se renderem à misericórdia de Deus.” (p. 104)

10. A pregação de Calvino era doxológica em sua conclusão.

“Todos os sermões de Calvino eram completamente teocêntricos, mas seus apelos conclusivos eram sinceros e amorosos. Ele não podia descer do púlpito sem exaltar o Senhor e instar seus ouvintes a se rederem à absolutamente supremacia dEle. Os ouvintes tinham de se humilhar sob a poderosa mão de Deus. Quando concluía, Calvino exortava regularmente sua congregação: ‘Prostremo-nos todos ante a majestade do nosso grande Deus’. Não importando o texto bíblico sobre o qual ele pregava, essas palavras demandavam uma submissão incondicional de seus ouvintes.” (p. 105)

 

Fonte:  10 Distinguishing Marks of John Calvin’s Preaching e http://monergismo.com/steve-lawson/10-marcas-distintivas-da-pregacao-de-joao-calvino/

Tradução: Felipe Sabino (agosto/2013). Escrito por: Steven Lawson.

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