terça-feira, 19 de julho de 2022

O Bom Pastor


“O SENHOR é o meu Pastor, de nada terei falta”. Salmo 23.1

É comum que ao viajarmos de carro percebamos frases na traseira de carretas e caminhões. Algumas ficam marcadas na memória, jargões populares, ditados ou até versículos bíblicos. Um deles é talvez o versículo mais famoso do livro dos salmos, “o SENHOR é o meu pastor…”. A questão é que, sendo tão famoso, é também tão mal entendido, pois a tentativa de entender pode vir de alguém que não tem o SENHOR como seu pastor; aí reside o problema.

Davi era pastor de ovelhas e sabia os pormenores do dia a dia de um pastor e de suas ovelhas; ele escreve o salmo, inspirado por Deus, com propriedade prática e espiritual. Ele sabia o que era ser pastor de ovelhas e sabia o que era ser ovelha do Bom Pastor. Por isso, ele compõe o salmo com os olhos no Deus da Aliança. No Deus que prometeu cuidar do seu povo, no Deus que prometeu redenção consumada em Jesus.

A questão real levantada pelo salmista é: aqueles que têm o Deus da aliança como seu pastor, jamais sentirão falta das demais coisas. Portanto é possível descansar em Deus, mesmo no vale da sombra da morte, pois a nossa alma já está satisfeita no próprio Deus; é como uma criança, que a qualquer momento, deixa os pormenores, e sem sentir falta de mais nada, corre para os braços do pai.

Só é possível satisfação nos braços de Jesus; ele deu a sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11), ele nos faz repousar em pastos verdejantes; leva-nos para junto das águas de descanso; refrigera a nossa alma. Guia-nos pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que andemos pelo vale da sombra da morte, não temeremos mal nenhum. Nos seus braços há a certeza de que a bondade e misericórdia nos seguirão todos os dias da nossa vida; e habitaremos com o Senhor Jesus, o nosso Bom Pastor, para todo o sempre.

O Bom Pastor deu a vida pelas ovelhas, descansemos nele!

Timóteo Sales

FONTE: ipbahia.org.br

Família: Lugar de graça


"Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniquidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar." (Miquéias 7: 18-19)

A Graça de Deus nos alcançou na vertical e agora somos chamados a distribuir sua Graça por meio do perdão mutuo na horizontal. Fomos perdoados e lançadas foram as nossas ofensas contra Deus no mar de esquecimento, para que também pudéssemos demonstrar tal favor, favor este que não merecíamos àqueles que (igualmente a nós) não merecem nosso perdão, pelo menos é o que muitas vezes afirmamos dizendo “de novo… o fulano não merece meu perdão dessa vez de novo e de novo me magoa com a mesma atitude”, muitas pensamos ou agimos assim.

O lugar onde mais se intensifica o nosso desafio de sermos graciosos é no meio da família. Seja a natural ou a espiritual é aqui na família que somos testados, provados e exercitados a distribuir a Graça que recebemos de Deus na vertical em nossos relacionamentos horizontais.

E o Senhor diz mais:

E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. Lucas 6:31-33

A Graça recebida de Deus precisa ser distribuída na horizontal em nossos relacionamentos pessoais, somos chamados a ser e fazer diferença em um mundo marcando pela maldade, ganância e cobiça e este desafio começa em casa se estende a igreja e precisa se alastrar no mundo. Pense nisto e que a Graça de Deus superabunde em sua vida e através de sua vida!!!

FONTE:www.ipbeldorado.com.br

segunda-feira, 18 de julho de 2022

COISAS MARAVILHOSAS DEMAIS PARA MIM


 “Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela” (Pv 30.18,19).

Hagur, o autor deste texto inspirado pelo Espírito Santo, está extasiado com suas reflexões acerca das maravilhas da criação. Como fruto de suas perquirições, quatro coisas chamam a sua atenção. As três primeiras, ele as adjetiva como maravilhosas demais. A quarta, ele confessa que não conseguiu entender. O que deixou o autor sacro tão maravilhado?

Em PRIMEIRO LUGAR, o caminho da águia no céu. A águia é a rainha do espaço, a campeã indisputável das alturas nefelibatas. Com suas possantes asas, a águia voa entre as nuvens, no pico das montanhas; e, com sua visão apurada, como uma flecha, desce celeremente para apanhar a sua presa. O caminho da águia no céu é percorrido com desenvoltura e confiança. Seus voos são altaneiros e em linha reta. Se avista uma tempestade no horizonte, a águia ultrapassa essas nuvens tempestuosas e voa sobranceira onde tudo está calmo e o sol está brilhando.

Em SEGUNDO LUGAR, o caminho da cobra na penha. A cobra rasteja sobre a pedra sem deixar marcas. Caminha, sem alardes, sem deixar rastro. Essa trajetória fascinava o autor sagrado. Há aqueles que percorrem muitos caminhos, mas as marcas que deixam não são dignas de serem imitadas. Deixam um rastro inglório e pegadas escorregadias.

Em TERCEIRO LUGAR, o caminho do navio no meio do mar. Este texto foi escrito há quase mil anos antes de Cristo. Naquele tempo a navegação ainda era precária, sem a ajuda da bússola e dos outros recursos modernos. Marinheiros experimentados singravam as águas profundas dos mares e rumavam para horizontes longínquos, conquistando sempre novas fronteiras. Experiência, coragem e desafios arrojados alimentavam as aventuras desses pioneiros da navegação. Esses mesmos princípios devem governar nossa vida.

Em QUARTO LUGAR, o caminho do homem com uma donzela. Esta quarta figura usada pelo escritor, trata do casamento. A relação de um homem com uma donzela estava para além de sua compreensão. O casamento é um mistério, que aponta para a mais sublime de todas as relações, a relação entre Cristo e a igreja. O casamento não é uma união entre dois iguais, mas entre dois diferentes. O casamento instituído por Deus, conforme o registro de Gênesis 2.24 é heterossexual, monogâmico e monossomático (Gn 2.24). A relação de marido e mulher não é de competição, mas de cooperação e complementaridade. O apóstolo Paulo escreveu: “No Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus” (1Co 11.11,12). Ainda Paulo escreveu: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (1Co 11.3). Assim, a liderança do homem no casamento não significa superioridade masculina nem a submissão da mulher, significa inferioridade feminina. Isso fica claro quando entendemos que Deus é o cabeça de Cristo e a segunda pessoa da Trindade não é inferior à primeira pessoa da Trindade. Deus Pai e Deus Filho são da mesma substância e têm os mesmos atributos. Compreender o caminho do homem com uma donzela, portanto, é um exercício que requer mente atilada e coração sábio. O casamento é uma aliança de amor, onde o papel do homem é amar sua mulher como Cristo amou a igreja e o papel da mulher é sujeitar-se a seu próprio marido, como a igreja é sujeita a Cristo. Esse caminho só pode ser percorrido vitoriosamente sob a bênção de Deus e pautado pelos preceitos de Deus. Que o nosso coração, também, fique maravilhado com essas figuras pedagógicas!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: Hernandes Dias Lopes

Jesus faz maravilhas

  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...