segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

UM MUNDO EM CONVULSÃO

O apóstolo Paulo disse que nos últimos dias, os tempos seriam difíceis (2Tm 3.1). A palavra “difíceis” é a mesma usada para descrever o furioso endemoninhado de Gadara. 

O mundo está em convulsão. Há uma inquietação global. Há um desassossego entre as nações. Uma horda de “gafanhotos” sai do abismo para atormentar os homens (Ap 9.1-11). Essa angústia entre as nações pode ser vista nos seguintes fatos:

            Em primeiro lugar, uma pandemia global. O ano 2020 ficará nos anais da história como um tempo em que o mundo parou por causa de um vírus. As colunas de sustentação da sociedade ficaram abaladas. Os poderes econômicos, políticos e científicos não tiveram uma resposta rápida e eficaz para sanar esse mal que ceifou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Países ricos e pobres enfrentaram a carranca da crise. A morte visitou palácios e choupanas, ricos e pobres, doutos e analfabetos, jovens e velhos, crentes e ateus. Bastou um vírus para jogar por terra toda a soberba humana e colocar de cócoras os poderosos. Hoje, vivemos a corrida na busca de uma vacina eficaz para erradicar esse mal. Porém, os temores teimam em assustar a todos, pois não se tem certeza da plena eficácia desses imunizantes.

            Em segundo lugar, uma inversão de valores. A sociedade hodierna não apenas tolera o mal, mas promove-o. Não se trata apenas de acomodação à uma ética flácida e situacional, mas o que se vê é uma inversão de valores. A sociedade aplaude o que deveria reprovar e reprova o que se deveria promover. Chamam luz de trevas e trevas e luz. Um exemplo dessa inversão de valores foi a aprovação da lei do aborto, recentemente na Argentina. Multidões foram às ruas comemorar a cultura da morte. A sociedade que, hipocritamente, fala em direitos humanos, luta bravamente para defender ovos de tartaruga, mas sem qualquer pudor, drapeja suas bandeiras celebrando a morte de seres humanos privados do mais sagrado de todos os direitos, o direito à vida. Aborto é assassinato com requinte de crueldade. É transformar o sacrário do ventre materno num patíbulo de tortura. É arrancar do ventre um ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, como se fosse uma verruga pestilenta. Ah, o sangue dos inocentes clama aos céus!

            Em terceiro lugar, uma marcha rumo ao ateísmo cultural. A sociedade contemporânea, em nome do Estado laico, quer estabelecer um Estado ateu. Os valores cristãos estão sendo tripudiados. Os símbolos cristãos estão sendo eliminados. Os princípios judaico-cristãos estão sendo perseguidos. O conceito de família, conforme instituída por Deus, está sendo atacada com rigor desmesurado. A intolerância com a fé cristã é notória. Uma onda de Cristofobia percorre o mundo. Cristãos estão sendo perseguidos em todo o mundo e em todos os níveis. A intolerância com a fé cristã é vista até mesmo nos países chamados cristãos. Essa intolerância, não raro, é notada nos palácios, nos parlamentos, nas cortes, na grande mídia, no teatro e na literatura.

            Em quarto lugar, uma radicalização política intolerante. O mundo caminha para uma radicalização intolerante. Estamos perdendo a capacidade de dialogar com os diferentes e respeitar opiniões diversas das nossas. Até mesmo a maior democracia do mundo flerta com uma espécie de guerra civil. O idealismo da política está se desfigurando. Usa-se o poder para manipular. Compra-se apoio político para se perpetuar no poder. Expedientes heterodoxos e nada republicanos são usados para auferir vantagens pessoais. Populismo e ditadura são o sonho de consumo de líderes que amam a si mesmos e o poder em vez de amar o povo para servi-lo.

            Em quinto lugar, uma apostasia galopante. Não é apenas o mundo que está em convulsão, a igreja, também, em larga escala, mundo a fora, ruma para uma apostasia assaz perigosa. Denominações inteiras sucumbiram ao liberalismo teológico e se desidrataram. Outras, renderam-se ao sincretismo religioso e se perderam nos labirintos de um misticismo tosco. Há aquelas que, por amor ao lucro, entregaram-se à teologia da prosperidade. Não poucas são as igrejas que se acomodaram a uma ortodoxia morta.

Nesse mundo em convulsão, é preciso erguer a voz e dizer que a única esperança para esta geração é o evangelho de Cristo. E só uma igreja viva e cheia do Espírito Santo pode pregar o evangelho com autoridade e poder.

Rev. Hernandes Dias Lopes

FONTE: https://hernandesdiaslopes.com.br/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Vivendo para glória de Deus


 "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; 
homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal." (Jó 1:1)

   No Brasil, bem como em muitos lugares no mundo, a corrupção tem sido uma marca registrada da sociedade atual. Mal esse que atinge todos os níveis, sem contar obviamente com a descrença em Deus ou total desrespeito ao mesmo, além disso, há uma necessidade vital em transgredir a Sua lei. Diferente de muitas pessoas que fazem parte do nosso cotidiano, a Bíblia trás um ótimo exemplo para nós, o Seu servo Jó, que apresenta características virtuosas e aplicáveis as nossas vidas.                                                                      Ele foi um homem:                                                                                                                 1) ÍNTEGRO E RETO: Ele era completo; inteiro em suas atitudes para com a sociedade e para como Senhor. Ele foi irrepreensível na sua conduta;  um homem honrado, de caráter e incorruptível;                                                                                                                                2) TEMENTE A DEUS: Ele dedicava um profundo respeito ao Senhor, expressando obediência e grande devoção a Deus.                                                                                          3) DESVIAVA DO MAL: Ele procurava andar direitinho com Deus, com sinceridade no coração renegava uma vida pecaminosa, que desagradasse ao seu Senhor.                                   Há muitas pessoas que até conseguem viver de maneira correta diante da sociedade, contudo não tem a mesma atitude quando se trata de sua relação com Deus, tanto quanto ao respeito ao Senhor, ou obediência aos seus mandamentos.                                                                      Jó nos trás um grande exemplo de vida cristã, o que chama a atenção é que ele vivia dessa forma na SOCIEDADE (v.1), diante dos seus pares, independente de como era sua sociedade, ele era uma luz no meio das trevas, um exemplo para TODOS aqueles que o conheciam. Também foi um modelo de pai, logo ele foi um grande exemplo na FAMÍLIA (v.5), pois cuidava do coração de seus filhos, o santificava-os diante de Deus, oferecendo holocaustos caso pecassem contra o seu Senhor, Jó ensinava aos seus filhos à adoração a Deus com sua vida. Por fim, e com certeza mais importante ele vivia dessa maneira diante de DEUS (v.8), a Bíblia relata uma reunião inusitada no céu, entre Deus, os anjos e o diabo, e o próprio Deus questiona: "Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal." Viver para Deus implica em ser luz na sociedade, ser exemplo na família e acima de tudo saber que devemos ser como Jó diante dos olhos do nosso Senhor.

"Que o Senhor nosso Deus nos conduza a viver de maneira digna em todos os seguimentos e aspectos de nossa vida!" 

Junior Lins


         

   

   

    


terça-feira, 5 de janeiro de 2021

A providência de Deus e os ninhos dos passarinhos


Quem conta essa história é Peter Marshall. Um jardineiro encarregado de podar as plantas de uma residência da cidade de Glasgow, Escócia, percebeu que num dos galhos que deveriam ser cortados havia um ninho com dois pequeninos ovos.

O jardineiro, então, pediu permissão ao dono da casa para não cortar o galho até que nascessem as avezinhas e naturalmente fossem embora. Assim foi feito. Um mês depois, quando aquele homem retornou, vendo que os passarinhos haviam nascido e o ninho estava vazio, cortou o galho. Antes, porém, examinou o frágil ninho e descobriu entre os materiais colhidos pela avezinha alguns pedacinhos de papel, escolhidos por ela para amaciar o ninho.
Entre os papeizinhos havia um pequeno trecho de uma página da Bíblia, em que se lia: “… porque Ele tem cuidado de vós”, parte do versículo de I Pedro 5.7. O versículo completo diz: “… lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós”.

FONTE: https://ejesus.com.br/

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

AS BÊNÇÃOS DA BÊNÇÃO APOSTÓLICA


 “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2Co 13.13).

            A bênção apostólica é mais do que uma frase de efeito ao final do culto público. Quando o ministro celebrante, com imposição de mãos, impetra a bênção apostólica, a igreja reconhece sua necessidade de graça, amor e comunhão. Vamos destacar essas três verdades magnas.

            Em primeiro lugar, a graça do Senhor Jesus Cristo, a causa da salvação. A graça do Senhor Jesus Cristo é a causa da nossa salvação. É como um manancial inexaurível, de onde jorra copiosamente, salvação para todos os que creem. Essa graça é a dádiva máxima, a quem nada merece. É a oferta suprema oferecida a quem é totalmente indigno. A salvação não é uma conquista das obras, mas uma oferta da graça. A salvação não é um troféu de honra ao mérito, requerido pelo homem, mas um presente do Rei a pecadores que nada têm a reivindicar. A salvação não é uma medalha oferecida aos que fazem jus à vida eterna, mas um presente imerecido dado a indivíduos fracos, ímpios, pecadores e inimigos de Deus. Não somos salvos por aquilo que fazemos para Deus, mas por aquilo que Jesus Cristo fez por nós. Não somos salvos pelas obras que praticamos, mas pela obra expiatória de Cristo na cruz. A graça do Senhor Jesus Cristo trouxe luz a quem vivia na escuridão. Trouxe liberdade a quem era escravo. Trouxe vida a quem estava morto nos seus delitos e pecados. Aos que merecem apenas o juízo, o Senhor oferece graça. Sempre que a bênção apostólica é impetrada, estamos declarando que fomos salvos pela graça e que necessitamos dessa graça para prosseguir vitoriosamente na vida cristã.

            Em segundo lugar, o amor de Deus, a fonte da salvação. Deus não passou a nos amar por causa da morte de Jesus na cruz. Jesus foi para a cruz porque Deus nos amou. A cruz não é a causa do amor de Deus por nós, mas a sua consequência. Deus nos amou com amor eterno. Ele nos amou incondicionalmente. Seu amor por nós é abundante, imerecido e provado. Ele nunca desistiu de nos amar e de nos atrair para si com cordas de amor. Não há nada que possamos fazer para ele nos amar mais ou menos. Seu amor levou-o a dar-nos seu próprio Filho Unigênito. Deus não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou. Entregou-o não para morrer por homens bons e justos, mas para morrer por pecadores indignos. O amor de Deus por nós não pode ser definido em palavras. Mesmo que os mares fossem tinta e as nuvens fossem papel; mesmo que as árvores fossem pena e os homens escritores, nem mesmo assim se poderia descrever a altura, a largura, o comprimento e a profundidade do amor de Deus. Sempre que a bênção apostólica é impetrada recebemos uma chuvarada desse amor, sendo derramado em nosso coração.

            Em terceiro lugar, a comunhão do Espírito Santo, o resultado da salvação. Deus Pai planejou nossa salvação, Deus Filho executou nossa salvação e Deus Espírito Santo aplica a nossa salvação. Porque Deus nos amou, o Senhor Jesus Cristo morreu por nós. O resultado é que o Espírito Santo nos convence de pecado, nos regenera, nos batiza no corpo de Cristo, nos sela para o dia da redenção e nos dá a bênção de termos comunhão com Deus e uns com os outros. Por causa da comunhão do Espírito Santo, somos ovelhas do rebanho de Cristo. Somos filhos da família de Deus. Somos ramos da Videira verdadeira. Pela obra do Espírito, todos nós, os que cremos em Cristo Jesus, somos um. Temos um só Deus e Pai, um só Senhor, uma fé, um só batismo. Somos membros uns dos outros. Temos comunhão uns com os outros. Mesmo diferentes uns dos outros, somos um. Temos unidade na diversidade. Não estamos competindo uns com os outros, mas cooperamos uns com os outros. Se um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; mas se outro membro é honrado, todos se alegram com ele.           

Nunca menospreze a importância da bênção apostólica. Quando ela é impetrada estamos nos colocando debaixo do amor do Pai, da graça do Filho e da comunhão do Espírito Santo. 

Rev. Hernandes Dias Lopes

FONTE: https://hernandesdiaslopes.com.br/

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Lendo a Bíblia em um ano

 Vamos ler a Bíblia? Você já teve o prazer de ler toda a Bíblia em um ano? Bom não perca tempo comece hoje e você verá o quanto Deus falará ao Seu coração. Boa leitura!


Fonte: http://criandofilhosparaosenhor.blogspot.com/p/plano-de-leitura-da-biblia.html



Em todo tempo ore ao Senhor!

 

 “Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR.” (Salmo 142.1)

Texto base: Salmo 142.1 – 7

            Em todo tempo é tempo de orar ao Senhor Jesus, abrindo o coração, se derramando diante do Sue altar, buscando à Sua presença.

            Davi estava passando por dias difíceis, sua alma se encontrava aflita devido a injusta perseguição que sofrera, sem apoio de ninguém, não era mais reconhecido pelas pessoas, nem tinha lugar nenhum de refúgio. Foi um período muito difícil na sua vida, reconhecendo-o sua fraqueza clamou a Deus em alta voz, buscando à sua presença e misericórdia. 

            A oração nos oferece momento precioso de comunhão com Deus, é por meio dela que podemos abrir o coração diante do Senhor, que como Pai nos ouve e como Deus age de acordo com a Sua vontade. Conversar com Deus é de fato um privilégio para os Seus filhos, portanto não há maneira melhor para iniciar o ano do que buscando a Deus por meio da oração e leitura da Sua Palavra.

Talvez você se encontre em um momento de extrema aflição (causado por diversos fatores) como Davi, talvez seu coração se encontre em aflição devido à atual situação pandêmica que o mundo se encontra, ou se encontre saudoso sentido a falta de alguém que partiu. O que importa é que você mantenha a esperança em Deus e que por Ele clame, que Ele ouvirá. Creia no Seu agir! Deus lhe conceda um ano de vitórias, de crescimento espiritual e uma sede pela presença dEle na sua vida, reconhecendo-O em todos os seus caminhos. Feliz 2021!

 “O Senhor Jesus não mudou ao passar dos anos, seus ouvidos estão sempre atentos aos lábios que se abrem conforme um coração contrito e verdadeiro!”

Junior Lins

 

              

Jesus faz maravilhas

  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...