domingo, 31 de maio de 2020

É possível ser cristão e ser de esquerda? com Franklin Ferreira

Os 5 grupos extremistas que mais perseguem cristãos

Extremistas fazem protesto violento contra cristãos na Índia. (Foto: asianews.it)
Extremistas fazem protesto violento contra cristãos na Índia. (Foto: asianews.it)
Desde os tempos bíblicos, Cristo avisava a todos que a perseguição por causa do nome dele iria acontecer. Judeus, romanos, persas, godos, governos comunistas e extremismo religioso foram alguns dos grupos hostis aos discípulos de Jesus em diferentes épocas.
Atualmente, grande parte de ataques contra os cristãos na Ásia, África, Europa e Oriente Médio são cometidos por radicais islâmicos. Eles enxergam a cultura ocidental como uma ameaça aos valores muçulmanos e travaram uma jihad, ou guerra santa, contra os infiéis.
A prática fundamentalista da fé islâmica tem servido como base para que muitos grupos surjam, sequestrem, torturem e matem cristãos que insistam em se manter fiéis a Cristo. Porém, a interpretação da ordem de eliminar os infiéis aparece atrelada às recompensas celestiais onde aqueles que morrerem pela causa do islamismo terão todos os tipos de prazeres, como possuir um palácio de pérolas, desfrutar de várias virgens, e comer dos melhores manjares divinos.
Conheça agora 5 grupos extremistas que mais perseguem os cristãos
Al-Qaeda
A rede terrorista Al-Qaeda ficou conhecida mundialmente a partir dos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Osama bin Laden idealizou e fundou a rede militante islâmica no fim dos anos 70, como resposta à invasão do Afeganistão pela União Soviética. Neste período, os Estados Unidos davam treinamento e forneciam armas para os soldados locais. Mas com a Guerra do Golfo, as tropas americanas ocuparam a Península Arábica e o líder da Al-Qaeda (“A Base” em árabe) contra-atacou e tornou o antigo aliado em inimigo número 1. 
A rede extremista tem ligações com outros grupos como Estado Islâmico, no Iraque e Síria, e Boko Haram, da Nigéria. Já foi responsável por inúmeros ataques em nações como Somália, Estados Unidos, Arábia SauditaQuênia, Iêmen e França. Com a morte de Bin Laden em 2011, Ayman al-Zawahiri ocupou a liderança da rede radical. Em 2013, o grupo afirmou que a luta contra corrupção e marginalização estava inserida na agenda da jihad global. O cristianismo é considerado uma religião norte-americana, por isso, os que professam a fé em Jesus também são alvos dos ataques violentos dos filiados à Al-Qaeda. Conheça mais a rede radical Al-Qaeda!
Boko Haram
Desde 2009, o Boko Haram promove ataques na Nigéria, Chade, Niger e Camarões, e está na 4ª posição da lista de grupos militantes mais mortais do Índice de Terrorismo Global em 2019. Nos últimos cinco anos, os radicais exterminaram mais de 15 mil pessoas. Para eles é proibido a participação de muçulmanos em qualquer atividade política e social associada a países do Ocidente. Eles não devem votar, vestir as mesmas roupas e nem receber a mesma educação dos povos infiéis a Alá.
O termo Boko Haram significa “A Educação do Ocidente é Proibida” e foi dado pelos habitantes da Maiduguri, capital do estado de Borno, na Nigéria, ao grupo denominado Jamaatu Ahlis Sunna Liddaawati wal-Jihad, que em árabe significa “Pessoas Comprometidas em Propagar os Ensinamentos do Profeta e a Jihad”. Segundo a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, os soldados do Boko Haram chegam a cerca de 9 mil homens e células especializadas em bombardeios. Por meio dos ataques a bancos e bases militares, controlam grande quantidade de dinheiro e armas, tornando-se uma opção atrativa para os jovens locais sem perspectiva de um futuro promissor. Entenda melhor como age o Boko Haram!
Estado Islâmico
O mundo tomou conhecimento do Estado Islâmico em 2014, quando vários territórios da Síria e Iraque foram invadidos pelos insurgentes. O grupo também fez questão de veicular a brutalidade nos sequestros e decapitações. O grupo exige que todos os muçulmanos do mundo jurem fidelidade ao líder, Ibrahim Awad Ibrahim al-Badri al-Samarrai, mais conhecido como Abu Bakr al-Baghdadi, e morem nos territórios controlados por ele. Atualmente, ocupa a 2ª posição na lista de grupos extremistas mais mortais do Índice de Terrorismo Global em 2019
Os extremistas acreditam que ao confrontar diretamente a força de coalizão liderada pelos Estados Unidos estariam pronunciando os confrontos dos finais dos tempos descritos nos escritos islâmicos. O Estado Islâmico surgiu da Al-Qaeda no Iraque em 2006. Mas em 2013, juntou forças com rebeldes que lutavam contra o presidente sírio Bashar al-Assad e tornou-se o “Estado Islâmico do Iraque e do Levante” (ISIS, da sigla em inglês). Estimou-se que em fevereiro de 2015, o número dos soldados extremistas era entre 20 e 32 mil homens. Apesar da baixa de 10 mil radicais, mais 28 mil muçulmanos foram recrutados. Leia mais sobre o Estado Islâmico!
Al-Shabaab
O Al-Shabaab é um grupo militante islâmico que defende a implantação da sharia (conjunto de leis islâmicas) na Somália. Ele surgiu como a ala radical jovem do extinto Conselho Supremo das Cortes Islâmicas da Somália, e por isso o nome significa “Os Jovens” em árabe. Os radicais controlam com punho de ferro as regiões rurais que ainda dominam, punindo com apedrejamento as mulheres acusadas de adultério, amputação das mãos dos ladrões e morte aos muçulmanos que decidem seguir a Jesus.
Aliado à Al-Qaeda e ao Boko Haram, o Al-Shabaab costuma receber ajuda de jihadistas de outros países vizinhos, dos Estados Unidos e da Europa. Estima-se que o número de radicais islâmicos esteja entre 7 e 9 mil homens, que ampliaram a atuação para países fronteiriços como Uganda e Quênia. Para comprar os armamentos, os radicais costumavam usar a renda gerada com o carvão produzido em Mogadíscio, capital da Somália, mas ao perderem o território, o investimento em armas também caiu. Saiba mais sobre o Al-Shabaab!
Pastores de cabra fulani
Comumente chamados de pastores de cabra fulani, os radicais atuam há décadas em conflitos em vilas cristãs na região do Centurão Médio da Nigéria, que abrange os estados de Kwara, Kogi, Benue, Plateau, Nasarawa, Níger, Taraba, Adamawa, e as partes do sul dos estados de Kaduna, Kebbi, Bauchi, Gombe e Borno. Os confrontos por terras com agricultores, fizeram milhares de vítimas no país, incluindo mulheres e crianças. Os ataques costumam acontecer à noite e fazem centenas de vítimas fatais, os demais conseguem fugir e ficam deslocados pelo território. De acordo com o relatório “Nigéria-Abordando a violência contra comunidades cristãs”, os conflitos promovidos pelos pecuaristas foram seis vezes mais mortais que os realizados pelo Boko Haram em 2018.
Acredita-se que os fulani seja o maior grupo nômade do mundo e podem ser encontrados nas regiões oeste e central da África. Os extremistas ligados aos ataques têm o costume de gastar mais tempo na mata e convivem com outros grupos minoritários, como os hausas. Pelo forte armamento e informações militares, acredita-se que os extremistas sejam patrocinados por autoridades do governo nigeriano. Para a BBC, os incidentes provocados pelos fulanis estão ligados a terras agrícolas, áreas de pastagem e água. Muitos andam armados para proteger os rebanhos e são associados a roubos, estupros e violência comunitária. Tenha mais informações sobre os pastores de cabra fulani.
Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Portas Abertas lança documentário sobre a Igreja Perseguida


Série conta com 12 episódios em que cristãos perseguidos contam suas histórias e como enfrentam a perseguição.


A Portas Abertas vai lançar, nos próximos dias, o projeto Faces da Perseguição, que visa aproximar a igreja brasileira da realidade enfrentada por cristãos perseguidos.

Ele consiste em uma série de documentários que apresenta a história de cristãos perseguidos em países como Coreia do Norte, Eritreia, Irã, Índia, Síria, Nigéria, República Centro-Africana, Quênia e Indonésia.
No total, serão 12 episódios com histórias de impacto sobre como cristãos convivem com o medo da possibilidade de terem a vida devastada a qualquer momento, mas mesmo assim, perseveraram na fé.
A cada semana, será disponibilizado um novo episódio.
Portas Abertas

Fonte:  Portas Abertas




MALA CHEIA

mala cheia | Nanda Bahia
Certo jovem crente se preparava para uma viagem. Quando seu amigo veio buscá-lo, perguntou-lhe:
– Já arrumou suas coisas, vamos? Tudo pronto?
– Quase,
 respondeu ele, só falta pôr mais umas coisinhas na mala, e começou a ler uma lista:
* um mapa
* uma lâmpada
* uma bússola
* um espelho
* alguns livros de poesia
* algumas biografias
* uma coletânea de cartas antigas
* um livro de cânticos
* um livro de histórias
* um prumo
* um martelo
* uma espada
* um capacete
* …
A essas alturas, o amigo já estava apavorado: – Mas, cara, o carro já está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!
– Acalme-se, está tudo aqui, e mostrou-lhe sua Bíblia.
Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça – II Timóteo 3.16
Autor: Desconhecido

domingo, 24 de maio de 2020

A vontade de Deus é revelada em Sua Palavra.

A importância de meditar na Bíblia
[…] Não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor (Efésios 5:17).
A vontade de Deus é revelada em Sua Palavra.
Como um cristão pode andar sabiamente e conhecer a vontade de Deus para sua vida? A vontade de Deus é explicitamente revelada a nós nas páginas da Escritura. Portanto, a vontade de Deus é que sejamos:
Salvos – “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, que deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:3-4; compare com 2 Pedro 3:9).
Cheios do Espírito – “Por esta razão, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. E não se embriaguem com vinho, pois isso leva à devassidão, mas deixem-se encher do Espírito” (Efésios 5:17-18).
Piedosos – “Pois a vontade de Deus é a santificação de vocês” (1 Tessalonicenses 4:3).
Submissos – “Por causa do Senhor, estejam sujeitos a toda instituição humana, quer seja ao rei, como soberano, quer seja às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, vocês silencie a ignorância dos insensatos” (1 Pedro 2:13-15).
Sofredores por Cristo – “Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que vocês sofram por praticarem o bem do que praticando o mal” (1 Pedro 3:17).
Gratos – “Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1 Tessalonicenses 5:18).
Você pode dizer: “Esses são bons princípios, mas eles não me dizem qual é o melhor caminho a seguir para a faculdade ou com quem devo me casar”. Todavia, se você for salvo, piedoso, submisso, sofredor e agradecido, pode fazer o que quiser! Isso é o que o salmista quis dizer quando escreveu: “Agrade-se do SENHOR, e ele satisfará os desejos do seu coração” (Salmo 37:4). Isso significa que Deus cumprirá todos os seus desejos? Não! Mas antes de cumprir alguns, ele os colocará em seu coração. Se você está vivendo uma vida piedosa, Ele lhe dará os desejos corretos, e assim os cumprirá.
Sugestão para oração
Dê graças a Deus por revelar Sua vontade em Sua Palavra para que você possa viver com sabedoria, e não de maneira tola.
Estudo adicional
Cristo agiu somente de acordo com a vontade do Pai. Leia Mateus 26:42; João 4:34; 5:30; 6:38 e observe como isso aconteceu.
Devocional John MacArthur

LUGAR DE PORTAS ABERTAS

Igreja nos Lares: Um Indício do Fim dos Tempos? - Estudos Bíblicos

“Saudai Priscila e Áquila [...] saudai igualmente
a igreja que se reúne na casa deles...” Romanos 16.3-5

Priscila e Aquila colocaram a casa deles a serviço de Deus para acolher a igreja e discipular pessoas. Esse casal, por onde passou, seja em Roma, Corinto ou Éfeso, tinha uma igreja na casa deles. Mesmo enfrentando ameaças e perigos, eles jamais fecharam as portas àqueles que precisavam ouvir a mensagem da salvação. A casa deles era uma agência missionária. Foram cooperadores do ministério de Paulo e parceiros na obra da evangelização. Dedicaram tempo e cuidado aos neófitos. Treinaram Apolo nas Escrituras e o equiparam a pregar com fidelidade a Palavra de Deus.

Precisamos transformar a nossa casa num local de reuniões. Aqueles que resistem ir a um templo, ainda estão abertos a participar de um grupo familiar. Nossa casa precisa ser um lugar de oração e ensino da Palavra. Para ali é que os aflitos e os necessitados devem correr. Nosso conforto e privacidade não podem nos tornar egoístas a ponto de fechar as portas da nossa casa aos que precisam ouvir o evangelho.

As igrejas que mais crescem hoje, à semelhança da Igreja Primitiva, são aquelas que se reúnem de casa em casa. As igrejas mais saudáveis são aquelas que os crentes se estimulam mutuamente, mantendo estreita comunhão uns com os outros nos grupos familiares. Nossa casa precisa ser uma casa de portas abertas!

Rev. Hernandes Dias Lopes

OS ÍDOLOS DO MUNDO TÊM OS PÉS DE BARRO

O título desta pastoral foi extraído do livro de Daniel, capítulo 2. Nabucodonosor sonhou com uma imagem cuja cabeça era de ouro, o peito e os braços eram de prata. O ventre e os quadris de bronze e as pernas e os pés de ferro e barro. Uma pedra não lavrada por mãos, tocou nos pés dessa estátua e ela toda virou pó. Essa estátua representava os quatro grandes impérios mundiais: o império Babilônico (a cabeça de ouro); o império Medo-Persa (peito e braços de prata); o império Greco-Macedônio (o ventre os quadris de bronze); e o império Romano (as pernas de ferro e os pés em parte de ferro e em parte de barro). A pedra não lavrada por mãos que transforma a estátua em pó representa o Reino de Cristo.

A descrição feita por Daniel aponta para a verdade solene de que os poderes e os ídolos do mundo têm os pés de barro e eles não podem prevalecer. Os reinos do mundo vão cair e todos os reinos do mundo serão do Senhor e do seu Cristo. Nesses dias em que as nações estão sendo assoladas pela pandemia do COVID-19, concluímos que os grandes ídolos deste mundo têm os pés de barro. Quais são esses ídolos?

Em primeiro lugar, o poder econômico. O dinheiro é o grande ídolo de nossa geração. É o ídolo mais adorado no mundo. Os homens confiam em seu dinheiro. Matam e morrem por ele. Sacrificam a vida, a família e a alma no altar de Mamom. O amor do dinheiro é a raiz de todos os males. Nessa pandemia, o dinheiro demonstrou ser um ídolo com os pés de barro. Ele não pode evitar a pandemia nem debelá-la.

Em segundo lugar, o poder científico. A ciência tem alcançado o pináculo de suas conquistas neste século. Vivemos no reino milagroso do avanço da ciência. Porém, apesar de suas vitórias extraordinárias, ela também não pôde trazer uma solução rápida e eficaz para esse mal que assola as nações, ceifando milhares de vidas e provocando uma das maiores recessões econômicas dos últimos tempos. A ciência não é a luz que vinda ao mundo ilumina a todo o homem. Ela não tem todas as respostas. Seus pés são também pés de barro.

Em terceiro lugar, o poder político. Os homens, cheios de empáfia, e com muito poder nas mãos, jactam-se de sua influência e de seu poder político. Reis, presidentes, ministros, governadores, prefeitos, sentem-se onipotentes com a caneta nas mãos. Porém, aqueles que se assentam nos tronos da terra são vulneráveis, dependentes e mortais. Todos têm os pés de barro. Os palácios, os parlamentos e as cortes, no exercício de seu poder, demonstraram-se absolutamente impotentes para lidar com este vírus, que ao espalhar-se pelos rincões do mundo, botou as nações, inclusive as mais poderosas, de cócoras, completamente fragilizadas. O poder político não é autossuficiente nem eficazmente suficiente para socorrer o povo aflito.

Em quarto lugar, o poder tecnológico. A tecnologia alcançou as alturas excelsas, de esplêndidas conquistas. Somos a geração das viagens interplanetárias, da cibernética, da celeridade nos deslocamentos, da comunicação virtual, do mundo sem fronteiras. Temos janelas abertas para o mundo e todo o cosmos parece que está ao alcance do nosso toque. Porém, a tecnologia com todo o seu avanço revelou-se incapaz de trazer uma solução rápida e eficaz para erradicar esse mal que ceifa a vida de uns e transtorna a vida de outros.

A conclusão inevitável é que o homem, com todo o seu saber, com todo o seu poder científico, econômico e tecnológico é incapaz, frágil e dependente. O homem tem os pés de barro. Seus ídolos mais estimados têm os pés de barro. Seus ícones prediletos têm os pés de barro. Eles são pequenos demais e impotentes demais para nos socorrer. Precisamos de um socorro que vem do alto, do Redentor que vem do alto, do seu reino eterno que jamais se abalará!

Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Igreja nos EUA quita dívidas médicas da ordem de 46,5 milhões de dólares para 45 mil famílias

Igreja nos EUA quita dívidas médicas da ordem de 46,5 milhões de dólares para 45 mil famílias
Uma parceria entre uma igreja de Cincinnati, no estado norte-americano de Ohio, e a RIP Medical Debt, uma organização sem fins lucrativos, aliviou dívidas médicas de cerca de 45 mil famílias dos estados de Ohio, Kentucky, Tennessee e Indiana. Segundo reportagem da Fox News, o valor doado para quitar as dívidas foi de US$ 46,5 milhões e todas as famílias beneficiadas devem receber a notícia ao longo da semana.
O anúncio sobre o grande presente foi feito pelo pastor Brian Tome no último domingo (23). Na reunião dominical, Tome leu diante dos membros da Crossroads Church a mensagem de um dos primeiros beneficiados a receber o “envelope dourado” que informava as boas novas:
Recebi pelo correio este envelope dourado e já estava jogando-o fora. Mas quando vi que dizia que ‘sua dívida médica foi paga’, pensei: ‘sério, espere um minuto’. Fiquei emocionado porque eu estava precisando muito limpar meu nome. Eu realmente fiquei muito feliz com o presente”.
Segundo o pastor, as igrejas fazem o seu melhor quando “são uma benção para pessoas reais da comunidade”, afirmou à Fox News.
Não estamos aqui apenas para ter grandes reuniões nos domingos”.
A organização RIP Medical Debt, que foi parceira da igreja na boa ação, tem como missão capacitar doadores para ajudar a perdoar bilhões em dívidas médicas de pessoas necessitadas por toda a América. Isso porque, de acordo com o site oficial, uma “dívida médica não é resultado de más decisões, mas é uma dívida de necessidade”.
Ao perdoar essa dívida, nos esforçamos para dar aos indivíduos que lutam e a suas famílias um novo começo. Esperamos dar às pessoas afetadas a capacidade de procurar os cuidados médicos contínuos de que precisam e ajudá-las a voltar à estabilidade financeira”, dizem os organizadores.
De acordo com a FOX 19, essa foi a maior doação realizada na história da organização sem fins lucrativos. A parceria com a Crossroads Church acabou com a dívida de 41.233 famílias em Ohio, 2.974 famílias em Kentucky, 503 em Tennessee e 136 lares em Indiana.

Uma lição de vida

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse: “ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade.”
Eu ri, e respondi entusiasticamente: “é claro que pode!”, e ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe: “por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?”, e ela respondeu brincalhona: “estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar.”
“Está brincando”, eu disse. Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: “eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!”
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milkshake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente. Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela “máquina do tempo” compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida! No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente: “desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei.”
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: “nós não paramos de jogar porque ficamos velhos. Nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.
  • Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.
  • Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!
  • Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma consequência natural da vida. A ideia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver.
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente “A Rosa”. Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranquilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.
“Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional”.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Morre Nilma, esposa do pastor Paulo Cezar, líder do Grupo Logos

Paulo Cezar, Nilma Soares (Reprodução)

O mundo gospel está de luto pela morte de Nilma Soares, esposa do pastor Paulo Cezar, líder do Grupo Logos. Nilma faleceu nesta terça-feira (19), após uma longa batalha contra o câncer de mama desde 2012, e também cirurgias no coração realizadas em abril.
No dia 9 de abril, ela foi submetida a três cirurgias no coração para a aplicação de duas pontes-safena, uma válvula mitral e um balão intra-aórtico. Nilma esteve internada na UTI em estado grave, mas chegou a apresentar uma melhora devido a traqueostomia.
“Pessoal, eu fui chamado ao hospital bem de manhã… Nilma descansou e está com o Senhor. Por favor, fiquem tranquilos. Estou indo no hospital outra vez para pegar a documentação e depois vou tratar das outras questões”, disse o pastor 
Paulo Cézar no Instagram. Paulo Cezar e Nilma Soares fundaram na década de 80 o Grupo Logos. A banda é parte integrante da Missão Evangélica Logos (MEL) e sempre foi voltada para missões, cumprindo uma agenda de viagens missionárias pelo Brasil e outros países de forma independente.
“Quero junto à minha família, bendizer e adorar ao Senhor com muita gratidão pelo presente que ela foi para as nossas vidas. Obrigado por todo seu empenho em nos acompanhar em oração. Deus seja louvado!”, concluiu o pastor.

Pai das missões modernas

Guilherme Carey

Pai das missões modernas

(1761-1834)

O menino Guilherme Carey, era apaixonado pelo estu­do da natureza. Enchia seu quarto de coleções de insetos, flores, pássaros, ovos, ninhos, etc. Certo dia, ao tentar al­cançar um ninho de passarinhos, caiu de uma árvore alta. Ao experimentar a segunda vez, caiu novamente. Insistiu a terceira vez: caiu e quebrou uma perna. Algumas semanas depois, antes de a perna sarar, Guilherme entrou em casa com o ninho na mão. - "Subiste à árvore novamente?!" -exclamou sua mãe. - "Não pude evitar, tinha de possuir o ninho, mamãe" - respondeu o menino.

Diz-se que Guilherme Carey, fundador das missões atuais, não era dotado de inteligência superior e nem de qualquer dom que deslumbrasse os homens. Entretanto, foi essa característica de persistir, com espírito indômito e inconquistável, até completar tudo quanto iniciara, que fez o segredo do maravilhoso êxito da sua vida.

Quando Deus o chamava a iniciar qualquer tarefa, per­manecia firme, dia após dia, mês após mês e ano após ano,até acabá-la. Deixou o Senhor utilizar-se de sua vida, não somente para evangelizar durante um período de quarenta e um anos no estrangeiro, mas também para executar a fa­çanha por incrível que pareça, de traduzir as Sagradas Es­crituras em mais que trinta línguas.

O avô e o pai do pequeno Guilherme eram sucessiva­mente professor e sacristão (Igreja Anglicana) da Paró­quia. Assim o filho aprendeu o pouco que o pai podia ensi­nar-lhe. Mas não satisfeito com isso, Guilherme continuou seus estudos sem mestre.

Aos doze anos adquiriu um exemplar do Vocabulário Latino, por Dyche,. o qual decorou. Aos quatorze anos ini­ciou a carreira como aprendiz de sapateiro. Na loja encon­trou alguns livros, dos quais se aproveitou para estudar. Assim iniciou o estudo do grego. Foi nesse tempo que che­gou a reconhecer que era um pecador perdido, e começou a examinar cuidadosamente as Escrituras.

Não muito depois da sua conversão, com 18 anos de idade, pregou o seu primeiro sermão. Ao reconhecer que o batismo por imersão é bíblico e apostólico, deixou a deno­minação a que pertencia. Tomava emprestados livros para estudar e, apesar de viver em pobreza, adquiria alguns li­vros usados. Um de seus métodos para aumentar o conhe­cimento de outras línguas, consistia em ler diariamente a Bíblia em latim, em grego e em hebraico.

Com a idade de vinte anos, casou-se. Porém os membros da igreja onde pregava eram pobres e Carey teve de continuar seu ofício de sapateiro para ganhar o pão coti­diano. O fato de o senhor Old, seu patrão, exibir na loja um par de sapatos fabricados por Guilherme, como amostra, era prova da habilidade do rapaz.

Foi durante o tempo que ensinava geografia em Moul­ton, que Carey leu o livro As Viagens do Capitão Cook e Deus falou à sua alma acerca do estado abjeto dos pagãos sem o Evangelho. Na sua tenda de sapateiro afixou na pa­rede um grande mapa-mundi, que ele mesmo desenhara cuidadosamente. Incluíra neste mapa todos os dizeres dis­poníveis: o número exato da população, a flora e a fauna, as características dos indígenas, etc., de todos os países.Enquanto consertava sapatos, levantava os olhos, de vez em quando, para o mapa e meditava sobre as condições dos vários povos e a maneira de os evangelizar. Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus para preparar a Bíblia, para os muitos milhões de indus, na própria língua deles.

A denominação a que Guilherme pertencia, depois de aceitar o batismo por imersão, achava-se em grande deca­dência espiritual. Isto foi reconhecido por alguns dos mi­nistros, os quais concordaram em passar "uma hora em oração na primeira segunda-feira de todos os meses" pe­dindo de Deus um grande avivamento da denominação. De fato esperavam um despertamento, mas, como aconte­ce muitas vezes, não pensaram na maneira em que Deus lhes responderia.

As igrejas de então não aceitavam a idéia, que conside­ravam absurda, de levar o Evangelho aos pagãos. Certa vez, numa reunião do ministério, Carey levantou-se e su­geriu que ventilassem este assunto: O dever dos crentes em promulgar o Evangelho às nações pagãs. O venerável pre­sidente da reunião, surpreendido, pôs-se em pé e gritou: "Jovem, sente-se! Quando agradar a Deus converter os pa­gãos, ele o fará sem o seu auxílio, nem o meu."

Porém o fogo continuou a arder na alma de Guilherme Carey. Durante os anos que se seguiram esforçou-se inin­terruptamente, orando, escrevendo e falando sobre o as­sunto de levar Cristo a todas as nações. Em maio de 1792, pregou seu memorável sermão sobre Isaías 54.2,3: "Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeças; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás à mão direita e à esquerda; e a tua posteridade possuirá as nações e fará que sejam habitadas as cidades assoladas."

Discursou sobre a importância de esperar grandes coi­sas de Deus e, em seguida, enfatizou a necessidade de ten­tar grandes coisas para Deus.

O auditório sentiu-se culpado de negar o Evangelho aos países pagãos, a ponto de "levantar as vozes em choro." Foi então organizada a primeira sociedade missionária na história das igrejas de Cristo para a pregação do Evangelho entre os povos nunca evangelizados. Alguns como Brainerd, Eliot e Schwartz já tinham ido pregar em lugares distantes, mas sem que as igrejas se unissem para susten­tá-los.

Apesar de a sociedade ser o resultado da persistência e esforços de Carey, ele mesmo não tomou parte na sua for­mação. O seguinte, porém, foi escrito acerca dele nesse tempo:

"Aí está Carey, de estatura pequena, humilde de espí­rito, quieto e constante; tem transmitido o espírito missio­nário aos corações dos irmãos, e agora quer que saibam da sua prontidão em ir onde quer que eles desejem, e está bem contente que formulem todos os planos".

Nem mesmo com esta vitória, foi fácil para Guilherme Carey concretizar o sonho de levar Cristo aos países que ja­ziam nas trevas. Dedicava o seu espírito indômito a alcan­çar o alvo que Deus lhe marcara.

A igreja onde pregava não consentia que deixasse o pastorado: somente com a visita dos membros da sociedade a ela é que este problema foi resolvido. No relatório da igreja escreveram: "Apesar de concordar com ele, não achamos bom que nos deixe aquele a quem amamos mais que a nos­sa própria alma."

Entretanto, o que mais sentiu foi quando a sua esposa recusou terminantemente deixar a Inglaterra com os fi­lhos. Carey estava tão certo de que Deus o chamava para trabalhar na Índia que nem por isso vacilou.

Havia outro problema que parecia insolúvel: Era proi­bida a entrada de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar. Nestas condições, conseguiram embarcar sem esse documento. In­felizmente o navio demorou algumas semanas e, pouco an­tes de partir, os missionários receberam ordem de desem­barcar.

A sociedade missionária, apesar de tantos contratem­pos, continuou a confiar em Deus; conseguiram granjear dinheiro e compraram passagem para a Índia em um navio dinamarquês. Uma vez mais Carey rogou à sua querida es­posa que o acompanhasse. Ela ainda persistia na recusa e nosso herói, ao despedir-se dela, disse: "Se eu possuísse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos queridos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar para trás sem incorrer em culpa a minha alma."

Porém, antes de o navio partir, um dos missionários foi à casa de Carey. Grande foi a surpresa e o regozijo de todos ao saberem que esse missionário conseguiu induzir a espo­sa de Carey a acompanhar o seu marido. Deus comoveu o coração do comandante do navio a levá-la em companhia dos filhos, sem pagar passagem.

Certamente a viagem a vela não era tão cômoda como nos vapores modernos. Apesar dos temporais, Carey apro­veitou-se do ensejo para estudar o bengali e ajudar um dos missionários na obra de verter o livro de Gênesis para a língua bengaleza.

Guilherme Carey aprendeu suficiente o bengali, duran­te a viagem, para conversar com o povo. Pouco depois de desembarcar, começou a pregar e os ouvintes vinham para ouvir em número sempre crescente.

Carey percebeu a necessidade imperiosa de o povo pos­suir a Bíblia na própria língua e, sem demora, entregou-se à tarefa de traduzi-la. A rapidez com que aprendeu as línguas da Índia é uma admiração para os maiores lingüis­tas.

Ninguém sabe quantas vezes o nosso herói se mostrou desanimadíssimo na Índia. A esposa não tinha interesse nos esforços de seu marido e enlouqueceu. A maior parte dos ingleses com quem Carey teve contato, o tinham como louco; durante quase dois anos nenhuma carta da Inglater­ra lhe chegou às mãos. Muitas vezes faltava aos seus di­nheiro e alimento. Para sustentar a família, o missionário tornou-se lavrador da terra e empregou-se em uma fábrica de anil.

Durante mais de trinta anos Carey foi professor de línguas orientais no colégio de Fort Williams. Fundou tam­bém, o Serampore College para ensinar os obreiros. Sob a sua direção, o colégio prosperou, preenchendo um grande vácuo na evangelização do país.

Ao chegar à Índia, Carey continuou os estudos que co­meçara quando menino. Não somente fundou a Sociedade de Agricultura e Horticultura, mas criou um dos melhores jardins botânicos, redigiu e publicou o "Hortus Bengalensis". O livro "Flora Índica", outra de suas obras, foi consi­derada obra-prima por muitos anos.

Não se deve concluir, contudo, que, para Guilherme Carey, a horticultura fosse mais do que um passatempo. Passou, também, muito tempo ensinando nas escolas de crianças pobres. Mas, acima de tudo, sempre lhe ardia no coração o desejo de se esforçar na obra de ganhar almas.

Quando um de seus filhos começou a pregar, Carey es­creveu: "Meu filho, Félix, respondeu à chamada para pre­gar o Evangelho". Anos depois, quando esse filho aceitou o cargo de embaixador da Grã Bretanha no Sião, o pai, desa­pontado e angustiado, escreveu para um amigo: "Félix en­colheu-se até tornar-se um embaixador!"

Durante o período de quarenta e um anos, que passou na Índia, não visitou a Inglaterra. Falava, embora com di­ficuldade, mais de trinta línguas da Índia, dirigia a tradu­ção das Escrituras em todas elas e foi apontado ao serviço árduo de tradutor oficial do governo. Escreveu várias gra­máticas indianas e compilou notáveis dicionários dos idio­mas bengali, marati e sânscrito. O dicionário do idioma bengali consta de três volumes e inclui todas as palavras da língua, traçadas até a sua origem e definidas em todos os seus sentidos.

Tudo isto era possível porque sempre economizava o tempo, segundo se deduz do que escreveu seu biógrafo:

"Desempenhava estas tarefas hercúleas sem pôr em risco a sua saúde, aplicando-se metódica e rigorosamente ao seu programa de trabalho, ano após ano. Divertia-se, passando de uma tarefa para outra. Dizia que se perde mais tempo, trabalhando inconstante e indolentemente do que nas interrupções de visitas. Observava, portanto, a norma de entrar, sem vacilar, na obra marcada e de não deixar coisa alguma desviar a sua atenção para qualquer outra coisa durante aquele período."O seguinte escrito pedindo desculpas a um amigo pela demora em responder-lhe a carta, mostra como muitas das suas obras avançavam juntas:

"Levantei-me hoje às seis, li um capítulo da Bíblia hebraica; passei o resto do tempo, até às sete, em oração. Então assisti ao culto doméstico em bangali, com os cria­dos. Enquanto esperava o chá, li um pouco em persa com um munchi que me esperava; li também, antes de comer, uma porção das Escrituras em industani. Logo depois de comer sentei-me, com um pundite que me esperava, para continuar a tradução do sânscrito para o ramayuma. Tra­balhamos até as dez horas, quando então fui ao colégio para ensinar até quase as duas horas. Ao voltar para casa, li as provas da tradução de Jeremias em bengali, só findan­do em tempo para jantar. Depois do jantar, traduzi, ajuda­do pelo pundite chefe do colégio, a maior parte do capítulo oito de Mateus em sânscrito. Nisto fiquei ocupado até as seis. Depois das seis assentei-me com um pundite de Te­linga, para traduzir do sânscrito para a língua dele. Às sete comecei a meditar sobre a mensagem para um sermão e preguei em inglês, às sete e meia. Cerca de quarenta pes­soas assistiram ao culto, entre as quais, um juiz do Sudder Dewany'dawlut. Depois do culto, o juiz contribuiu com 500 rupias para a construção de um novo templo. Todos os que assistiram ao culto tinham saído às nove horas; sentei-me para traduzir o capítulo onze de Ezequiel para o bengali. Findei às onze, e agora estou escrevendo esta carta. De­pois, encerrei o dia com oração. Não há dia em que dispo­nha de mais tempo do que isto, mas o programa varia."

Com o avançar da idade, seus amigos insistiam em que diminuísse os seus esforços, mas a sua aversão à inatividade era tal, que continuava trabalhando mesmo quando a força física não dava para a necessária energia mental. Por fim, viu-se obrigado a ficar de cama, onde continuava a corrigir as provas das traduções.

Finalmente, em 9 de junho de 1834, com a idade de 73 anos, Guilherme Carey dormiu em Cristo.

A humildade era uma das características mais destaca­das da sua vida. Conta-se que, no zênite da fama, ouviu certo oficial inglês perguntar cinicamente: - "O grande doutor Carey não era sapateiro?" Carey, ao ouvir casual­mente a pergunta, respondeu: "- Não, meu amigo, era apenas um remendão."

Quando Guilherme Carey chegou à Índia, os ingleses negaram-lhe permissão para desembarcar. Ao morrer, po­rém, o governo mandou içar as bandeiras a meia haste em honra de um herói que fizera mais para a Índia do que to­dos os generais britânicos.

Calcula-se que traduziu a Bíblia para a terça parte dos habitantes do mundo. Assim escreveu um de seus sucesso­res, o missionário Wenger: "Não sei como Carey conseguiu fazer nem a quarta parte das suas traduções. Faz cerca de vinte anos (em 1855), que alguns missionários, ao apresen­tarem o Evangelho no Afeganistão (país da Ásia central), acharam que a única versão que esse povo entendia era o Pushtoo, feita em Sarampore por Carey."

O corpo de Guilherme Carey descansa, mas a sua obra continua a servir de bênção a uma grande parte do mundo.

(extraido do livro hérois da fé)
FONTE: http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/2010/01/guilherme-carey.html

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