sábado, 28 de novembro de 2020

JESUS, O CORDEIRO DE DEUS


 “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

            Jesus é o Cordeiro substituto, providenciado por Deus. Cordeiro perfeito e imaculado. Cordeiro que foi morto, segundo os decretos de Deus, antes mesmo da fundação do mundo (Ap 13.8). Ele é suficiente para uma pessoa (Gn 22), para uma família (Ex 12), para uma nação (Is 53) e para o mundo inteiro (Jo 1.29). O texto em epígrafe enseja-nos três verdades assaz importantes:

            Em primeiro lugar, a realidade do pecado. O pecado é uma realidade inegável. Desde que os nossos pais caíram no Éden, toda a raça humana foi precipitada num estado de depravação e miséria. Por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Não há homem que não peque. O pecado atingiu todos os homens, de todas as raças, de todos os lugares, de todos os tempos. O pecado é maligníssimo, porque priva o homem da presença de Deus. O pecado faz separação entre nós e Deus. Ele é a causa das tragédias humanas: ódios, assassinatos, raptos, prostituição, violência, ganância, idolatria, feitiçaria. O pecado é filho da cobiça e genetriz da morte. O pecado é treva. Onde domina, há cegueira e escuridão. O pecado é uma farsa. Um engodo mortal. Uma falácia traiçoeira. Promete prazer e paga com desgosto. Promete liberdade e escraviza. Promete vida e mata. O pecado é um embuste. Parece inofensivo como um fiapo podre, mas depois torna-se como correntes grossas. O pecado sempre levará o homem mais longe do que gostaria de ir, retê-lo-á por mais tempo do que gostaria de ficar e custará a ele um preço mais alto do que gostaria de pagar. O pecado é uma isca mortal. Mesmo escondido debaixo dos holofotes dos prazeres, é a causa das mazelas humanas. Seu salário é a própria morte.

            Em segundo lugar, a extensão do pecado. O pecado, como um veneno mortífero, não está presente apenas entre alguns povos ou culturas, mas estende seus tentáculos em todo o mundo. Sua capilaridade é universal. Atingiu todos os homens e a própria natureza. Está presente no homem mais erudito e nos mais tosco. Mostra sua carranca assassina entre as pessoas de todas as classes sociais, entre os indivíduos de todos os credos religiosos e realiza suas façanhas nefastas entre pessoas de todas as faixas etárias. A extensão do pecado passa pelos centros urbanos mais populosos e chega às regiões mais escondidas do mundo. Não há sequer uma caverna, por mais escura, onde o pecado não tenha entrado. Não há nenhuma muralha que o mantenha do lado de fora. Ele está encrustado no próprio coração do homem. Davi, o mais ilustre rei de Israel, chegou a dizer que ele foi concebido em pecado. O pecado não é apenas real, ele está presente em todos os tempos, em todas as culturas, entre todos homens.

            Em terceiro lugar, a solução para o pecado. João Batista, o precursor do Messias, apontou para Jesus e declarou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O sangue dos cordeiros não era suficiente para tirar os pecados. Por isso, esses sacrifícios precisavam ser repetidos. O propósito deles, era apontar para o Cordeiro imaculado de Deus, que ofereceu a si mesmo, como o sacrifício perfeito e cabal. Jesus veio ao mundo para morrer pelos nossos pecados. Ele morreu e com seu sangue comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação. Ele foi o sacerdote e o sacrifício. Ele foi o ofertante e a oferta. Ele, sendo Deus, ofereceu um sacrifício de valor infinito. Sendo homem, estava habilitado a ser o nosso substituto. Na cruz, Jesus levou os nossos pecados, pagou a nossa dívida e cumpriu, de uma vez para sempre, as demandas da lei. A justiça divina foi satisfeita. Como nosso fiador, ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Só nele temos perdão e redenção. Só em seu nome há salvação. Por meio dele somos reconciliados com Deus e recebemos o dom da vida eterna.

Rev. Hernandes Dias Lopes

FONTE: http://hernandesdiaslopes.com.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O APÓSTOLO PAULO


O APÓSTOLO PAULO

Depois de Jesus, Paulo deve ser a pessoa mais influente na história da fé cristã. A conversão de um inimigo zeloso dos cristãos para um advogado incansável do evangelho, se classifica entre uma das histórias mais dramáticas das escrituras. Seus anos de ministério o levaram a inúmeras cidades na Ásia Menor e na Europa. Ele também escreveu treze cartas que estão incluídas no Novo Testamento.

EDUCAÇÃO

Apesar de ter nascido em Tarso, Paulo testifica que cresceu em Jerusalém e que estudou sob a tutela de Gamaliel (Atos 22:3). Não é muito claro quando que Paulo chegou a Jerusalém, mas é provável que ele tenha começado os seus estudos rabínicos entre seus 13 e 20 anos.

SAULO O PERSEGUIDOR

Pouco tempo depois dos eventos que mudaram o mundo, a ressurreição de Jesus e o pentecostes, os membros de certas sinagogas em Jerusalém, inclusive uma sinagoga da Cilícia (Atos 6:9), da terra nativa de Paulo, resolveram anular a nova igreja. Eles lutaram contra a sabedoria e o espírito (6:10) de Estevão (6:5,8). Eles o acusaram de blasfêmia diante do sinédrio (6:11-15) e, depois de sua defesa eloquente (7:1-53), arrastaram-no para fora da cidade, aonde ele foi apedrejado até a morte. Ele se tornou o primeiro mártir cristão.
O registro não revela inteiramente qual era o papel de Paulo nesses procedimentos, mas sabemos que ele era um participante ativo. As testemunhas contra Estevão, que eram encarregados de jogar as pedras na execução, “puseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo” (Atos 7:58). A morte de Estevão iniciou os eventos que resultariam na conversão e na empreitada de Paulo como o apóstolo dos gentios. Mas, naquele tempo, Paulo era um líder dos opressores da igreja. Ele respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor (Atos 9:1); ele perseguiu a igreja de Deus e tentou destruí-la (Gálatas 1:13) prendendo mulheres e homens cristãos (Atos 22:4) em muitas cidades.

A CONVERSÃO E O CHAMADO

Paulo recebeu cartas do sumo sacerdote em Jerusalém, endereçadas às sinagogas em Damasco, autorizando-o a prender os crentes de lá e trazê-los a Jerusalém para julgamento (Atos 9:1-2). Quando ele estava perto de Damasco, uma luz vinda do céu “a qual excedia o esplendor do sol” apareceu em volta de Paulo e os que estavam viajando com ele, e eles caíram no chão (26:13-14). Somente Paulo, no entanto, podia ouvir a voz de Jesus, que lhe dizia que ele seria o instrumento escolhido por Cristo para trazer as boas novas aos gentios (26:14-18). Paulo foi guiado até Damasco, temporariamente cego (9:8). Lá, o discípulo Ananias e a comunidade cristã o ajudaram através do evento inquietador de sua conversão (9:10-22). Depois de um curto período com a igreja de lá, Paulo começou a proclamar a Cristo ressurreto publicamente, e os judeus ameaçaram Paulo de morte (9:20-22). Ele foi protegido pelos que criam e escapou de seus perseguidores (9:23-25).

A conversão de Paulo foi de uma importância tão revolucionária e duradoura que há três relatos detalhados desse evento no livro de Atos (Atos 9:1-19; 22:1-21; 26:1-23). Paulo se refere a ela muitas vezes nas suas próprias cartas (1 Coríntios 9:1; 15:8; Gálatas 1:15-16; Efésios 3:3; Filipenses 3:12). A transformação deste perseguidor zeloso de Jesus Cristo em o defensor chefe do evangelho (1 Coríntios 3:10; 1 Timóteo 1:13) mudaria profundamente o curso da história mundial.

OS ANOS FINAIS E O MARTÍRIO

Se assumirmos que Paulo é o autor das cartas pastorais (1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito), podemos traçar o provável curso dos eventos dos últimos anos de Paulo. Romanos 15:28 mostra que a intenção de Paulo era entregar as arrecadações e ir em direção a Roma e depois para a Espanha. O fato de ele ter sido preso em Jerusalém não só atrapalhou seus planos mas também o fez perder tempo que ele queria gastar em outro lugar. Nós sabemos que algum tempo depois de 61 D.C., Paulo deixou Tito em Creta (Tito 1:5) e viajou através de Mileto, sul de Éfeso. Viajando em direção a Macedônia, Paulo visitou Timóteo em Éfeso (1 Timóteo 1:3). No caminho, Paulo deixou seu manto e seus livros com Carpo em Trôade (2 Timóteo 1:3). Isso indica que a intenção dele era voltar ali para pegar as suas coisas.
De Macedônia, Paulo escreveu sua carta afetuosa porém apreensiva a Timóteo (62-64 D.C). Ele havia decidido passar o inverno em Nicópolis (Tito 3:12), noroeste de Corinto, mas ainda se encontrava na Macedônia quando escreveu esta carta a Tito. Essa carta é parecida com 1 Timóteo, mas com um tom mais rigoroso. Nela há uma última referência ao eloquente e zeloso Apolo (Tito 3:13), que ainda trabalhava para o evangelho por mais de dez anos depois de ter conhecido Paulo em Éfeso (Atos 18:24). Neste ponto da história o caminho de Paulo é desconhecido. Ele pode ter passado o inverno em Nicópolis, mas ele não retornou a Trôade como ele havia planejado (2 Timóteo 4:13).
Em algum ponto os romanos provavelmente o prenderam novamente, pois ele passou um inverno em Roma na Mamertime Prison, passando frio na cela gelada de pedra enquanto escrevia a sua segunda carta a Timóteo (66-67 D.C). Ele podia estar antecipando isso quando pediu para Timóteo lhe trazer o seu manto (2 Timóteo 4:13,21). Nós só podemos especular quais eram as acusações contra Paulo; alguns sugerem que Paulo e os outros cristãos podiam ter sido acusados (falsamente) de terem incendiado Roma. Era, no entanto, contra a lei pregar a fé cristã. A proteção que havia sido dada aos judeus tinha sido retirada dessa nova religião estranha. Paulo sentiu o peso dessa perseguição. Muitos o abandonaram (2 Timóteo 4:16), inclusive todos os seus colegas na Ásia (1:15) e Demas que amava ao mundo (4:10). Apenas Lucas, o médico e autor do livro de Lucas e Atos, estava com ele quando ele escreveu a sua segunda carta a Timóteo (4:11). Crentes fiéis que estavam escondidos em Roma também manteram contato (1:16; 4:19, 21).
Ele pediu a Timóteo que viesse ao seu encontro em Roma (4:11), e aparentemente Timóteo foi. O pedido de Paulo que Timóteo o trouxesse seus livros e o seu pergaminho indica que ele estava estudando a palavra até o fim. O apóstolo Paulo teve duas audiências diante dos romanos. Na sua primeira defesa só o Senhor ficou do seu lado (2 Timóteo 4:16). Lá não só ele se defendeu como também defendeu o evangelho, ainda na esperança que os gentios escutassem sua mensagem. Aparentemente não houve um veredicto, e Paulo foi “livre da boca do leão” (4:17). Apesar de Paulo saber que morreria em breve, ele não temeu. Ele foi assegurado que o Senhor o daria a coroa da justiça no último dia (4:8). Finalmente, o apóstolo em si escreveu encorajar todos os que criam “O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco” (2 Timóteo 4:22, RSV). Depois disso, a escritura não menciona mais Paulo. Nada sabemos sobre a segunda audiência de Paulo, mas provavelmente resultou em sentença de morte.

Não temos nenhum relato escrito do fim de Paulo, mas foi provavelmente executado antes da morte de Nero no verão de 68 D.C.. Como um cidadão romano, ele deve ter sido poupado das torturas que os seus companheiros de mártir haviam sofrido recentemente. A tradição diz que ele foi decapitado fora de Roma e enterrado perto dali. A sua morte libertou Paulo “partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Filipenses 1:23).

Fonte: Ilumina/https://vivos.com.br/


Ele está voltando: "Não se turbe o vosso coração."!


 "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." João 14:1-3


Pensamento: Ele está voltando! Do mesmo modo que o mundo gosta tanto de lembrar a primeira vinda de Jesus durante o Natal, nós precisamos lembrá-los de que sua segunda vinda será ainda maior que a primeira. Nós queremos estar prontos - vidas dedicadas à sua glória e corações cheios de expectativa em relação à sua vinda.


Oração: Deus amoroso, eu sei que Jesus virá novamente. Que eu possa ser encontrado fiel e alerta quando ele retornar. Obrigado por tê-lo mandado pela primeira vez para viver no meu mundo e tirar meu pecado. Sou mais grato ainda por esta segunda vinda, para me levar para viver no seu mundo, e participar da sua vitória sobre o pecado. No nome de Jesus meu Senhor eu oro. Amém.


FONTE: https://www.devocionaldiario.com.br/

terça-feira, 10 de novembro de 2020

10 Marcas de uma Seita

                                                      10 Marcas de uma Seita

por

Missão KwaSizabantu

1. Uma seita vê a si própria como a “verdadeira igreja” e exclui as outras denominações e igrejas de serem parte da igreja autêntica de Cristo. Em outras palavras, ela é exclusivista em seu ensinamento. O resultado disto é a insistência para que os convertidos deixem suas igrejas e se unam a eles. Todas as outras igrejas são declaradas serem desonestas, enganosas e ilusórias. Há variedades suaves desta heresia incluindo o ensino de que a igreja não deve ter um nome e deve ser a igreja “local” de todos os crentes daquela área.

2. Uma seita tem uma visão errônea da Trindade na maioria dos casos. A doutrina clássica da Igreja de “Deus em Três pessoas” é frequentemente modificada de alguma forma. A maioria das seitas não considera Jesus como sendo igual ao pai e ao Espírito Santo. Tal grupo rejeitaria o Credo Apostólico.

3. Uma seita tem um “Jesus mais alguma outra coisa” como o fundamento de sua teologia. Seja com o guardar do Sábado, com regras de vestimenta, ou com algum rito especial, uma seita deixa o “Cristo somente” e cai num ensino herético.

4. Uma seita frequentemente coloca fé e confiança exagerada em seu líder. Para uma personalidade semelhante a um “guru” (que geralmente ganha um título muito dignificante) é dado algum status de semi-deus pelos devotos. Isto resulta na crença de que tudo o que ele ou ela diz, ou faz, deve ser infalível.

5. As seitas frequentemente reivindicam a Bíblia como autoritativa, todavia, elas sempre dão autoridade igual ou maior a outros escritos ou a revelações de outras pessoas.

6. Uma seita nega a salvação como sendo dependente da graça somente. Eles rejeitam o fundamento do Evangelho Cristão — a expiação —de que Cristo pagou o preço total do pecado do Seu povo e que o homem não pode contribuir em nada para a sua salvação.

7. As seitas são extremamente dogmáticas em suas visões escatológicas (crenças com respeito ao final dos tempos) e frequentemente incluem seus próprios grupos como o cumprimento de profecias com respeito ao final dos tempos.

8. Uma seita frequentemente urge os membros a deixar suas famílias, abusando de versos tais como “se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26)...Algumas seitas insistem para que seus aderentes quebrem todos os laços com membros da família e com amigos.

9. Uma seita frequentemente reivindica as posses financeiras de um membro para o seu grupo. Alguns líderes de seita demandam que todas as posses sejam transferidas para o nome do líder ou do grupo. Entregar dinheiro, casas e propriedades é considerado como obediência ao mandamento “vai e vende tudo”. A manipulação mental, principalmente controlada através da culpa, é usada para ganhar vantagens financeiras dos membros.

10. As seitas tomam todas as decisões mais importantes, da vida pessoal e profissional, por seus membros. Não há liberdade para os seus seguidores buscarem a Deus por si mesmos.

Traduzido e ligeiramente modificado por: Felipe Sabino de Araújo Neto

                    FONTE: http://www.monergismo.net.br/

sábado, 7 de novembro de 2020

OS CINCO PILARES DA REFORMA PROTESTANTE

 

    A Reforma Protestante foi o mais importante movimento da igreja depois do Pentecostes. Não foi uma inovação, mas um retorno ao Cristianismo primitivo, à doutrina apostólica. No dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero, fixou nas portas da igreja de Wittenberg as noventa e cinco teses contra as indulgências, deflagrando esse movimento que marcou um novo tempo na história da humanidade.

            A Reforma Protestante lançou cinco pilares de sustentação, os que passaremos a considerar:

            Em primeiro lugar, Sola Scriptura. Os Reformadores devolveram à Escritura o seu lugar de plena supremacia. Não é a igreja que está acima da Escritura, mas esta acima da igreja. A tradição não está em pé de igualdade com a Palavra de Deus. A Bíblia é a única regra de fé e prática. Dele emana o que cremos e ela nos ensina o que fazemos. Nenhuma tradição por mais antiga pode igualar-se às Escrituras. Nenhum concílio eclesiástico pode estabelecer dogmas forâneos às Escrituras. A Palavra de Deus é inspirada, inerrante, infalível e suficiente. Ela não pode falhar. Ela é eterna.

            Em segundo lugar, Sola Fide. A salvação não alcançada pelas obras nem por uma parceria entre a fé e as obras. A salvação é recebida pela fé e pela fé somente. Pelas obras ninguém pode ser justificado diante de Deus. A salvação não é conquista pelas obras, mas recebida pela fé. Não é fruto do que fazemos para Deus, mas do que Deus fez por nós. A fé é a causa instrumental da salvação. Todo aquele que crê em Cristo tem a vida eterna. A fé, portanto, é como a mão de um mendigo estendida para receber o presente de um rei. Somos justificados pela fé. Somos salvos pela graça mediante a fé. Somos salvos pela fé para as obras. As obras não são a causa da nossa salvação, mas a sua evidência.

            Em terceiro lugar, Sola Gratia. A salvação é uma dádiva de Deus. É um dom imerecido. Merecíamos o juízo e Deus nos oferece perdão. Mereceríamos condenação e Deus nos dá salvação. Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos de Deus. Ele amou os objetos de sua ira. Ele inclinou para nós seu coração quando não o buscávamos. Nossa salvação é uma obra exclusiva de Deus. Ele planejou, realizou e consumou a nossa salvação. Tudo provém dele. Tudo é feito por ele para a glória seja toda dele. Somos troféus de sua graça. Nossa redenção tornará sua graça exaltada pelos séculos sem fim.

            Em quarto lugar, Solus Christus. A singularidade de Cristo é eloquente em toda a Bíblia. Ele não é uma verdade entre outras; ele é a verdade. Ele não é um caminho entre muitos; ele é o Caminho. Ele não é um mediador no meio de panteão de intercessores; ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Ele não é um salvador entre outros salvadores. Ele é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Ele é a porta do céu. Ele é o novo e vivo caminho para Deus. Fora dele não há salvação. Ele sendo Deus, fez-se carne. Sendo Rei da glória, fez-se servo. Sendo santíssimo, fez-se pecado. Ele tomou o nosso lugar, como nosso substituto e fiador e morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Só por meio dele podemos ser reconciliados com Deus. Só nele temos vida eterna.

            Em quinto lugar, Soli Deo Gloria. Toda glória dada ao homem é glória vazia, é vanglória, é idolatria, é abominação para Deus. Só o Senhor é Deus. Ele é subsiste em três pessoas da mesma essência e substância: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele glorioso em si mesmo, mas criou-nos e salvou-nos para o louvor de sua glória. Ele não divide a sua glória com ninguém. O fim principal do homem é glorificá-lo e gozá-lo para sempre. Nenhum outro propósito, por mais elevado, pode dar significado à nossa vida. Fomos criados por ele e nossa alma só encontrará descanso, quando vivemos para o louvor de sua glória.

Rev. Hernandes Dias Lopes

FONTE: https://hernandesdiaslopes.com.br/

domingo, 1 de novembro de 2020

Somente Cristo, somente a Escritura...sempre!


         No último dia 31 de outubro, celebramos mais um ano da Reforma Protestante, onde 503 anos atrás Martinho Lutero fixou na porta da catedral de Wittenberg suas 95 teses contra o império papal e suas distorcidas doutrinas, como à venda de indulgências que prometia a quem pagassem o perdão dos pecados por toda vida e até de parentes já falecidos. Sobre isso citou em um dos seus discursos: "É audacioso assegurar que o Papa possa livrar almas do purgatório. Se ele pode fazer isso, então ele é cruel em não livrá-las todas.". 

         Em resposta a suas criticas, em 1520,  Martinho Lutero recebeu uma "Bula Papal",  que ordenava que se retratasse ou seria excomungado, em contraproposta Lutero juntamente com estudantes e professores da Universidade de Wittenberg, queimaram a Bula em praça pública.

        Martinho Lutero se destacou por variadas obras, dentre elas a tradução da Bíblia para o alemão, levando a Verdade para muitos que se encontravam em trevas. 

          Atualmente percebemos que o cristianismo tem sofrido ataques provenientes de falsos líderes que tem utilizado a Bíblia para conseguir enganar os fieis, os distanciando de Deus e manchando a história do evangelho. Para que esses falsos profetas sejam desmascarados e suas falsas doutrinas expostas, os cristãos verdadeiros devem pregar a Cristo como esperança verdadeira e único caminho para salvação.

        Que honremos homens como Lutero e tantos outros servos do Senhor Jesus, que deram suas vidas para que a Verdade fosse divulgada na Terra, pregando a Palavra para toda criatura. Somente a Escritura seja pregada a Palavra da Verdade, Viva e Transformadora. Somente o nome de Cristo, única fonte de Vida e Salvação, somente a fé em Cristo salva, que o nosso Deus seja glorificado e somente Ele.

* Sola fide;

* Sola scriptura;

* Solus Christus;

* Sola gratia;

* Soli Deo gloria

" visto que a justiça de Deus se revel no evangelho, de fé em fé, com está escrito: O justo viverá por fé." (Romanos 1.17)


Jesus faz maravilhas

  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...