terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

ESTUDO DA CARTA DE PAULO AOS ROMANOS



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A IMPORTÂNCIA DA EPÍSTOLAA epístola de Paulo aos romanos, segundo Martinho Lutero, é a principal composição do Novo Testamento e a mais pura descrição dos ensinos contidos nos Evangelhos. Romanos é a maior, mais rica e mais abrangente declaração do apóstolo Paulo sobre o Evangelho. Calvino escreveu “que entre as muitas e notáveis virtudes, a Epístola possui uma em particular, a qual nunca é suficientemente apreciada, a saber: se porventura conseguirmos atingir a genuína compreensão desta Epístola, teremos aberto uma amplíssima porta de acesso aos mais profundos tesouros da Escritura”.
João Crisóstomo, o maior pregador do século V, pedia que Romanos fosse lido em alta voz uma vez por semana. Agostinho, Lutero e Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos em suas vidas. Todos os reformadores da igreja viam Romanos como sendo a chave divina para o entendimento de toda a Escritura, já que aqui Paulo une todos os grandes temas da Bíblia: Pecado, Lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça de Deus, justificação, eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito Santo, a esperança cristã, a natureza e vida da igreja, o lugar do judeu e do gentio nos propósitos de Deus, a filosofia da igreja e a história do mundo, a mensagem do Antigo Testamento, os deveres da cidadania cristã e os princípios de retidão e moralidade pessoal. Romanos nos abre uma perspectiva através da qual a paisagem completa da Bíblia pode ser vista e a revelação de como as partes se encaixam no todo se torna clara.

A IGREJA DE ROMA
Não sabemos quem fundou a igreja de Roma. Certamente não foi Pedro, ou qualquer dos outros apóstolos, já que Paulo dificilmente enviaria uma carta doutrinária a uma igreja que tivesse à sua frente um dos apóstolos. Nesta mesma Epístola ele diz que “não edifica sobre fundamento alheio” (Rm 15.20). Entende-se que foram visitantes de Roma que estiveram em Jerusalém durante a festa da Páscoa  e se converteram no Pentecoste, voltaram a Roma levando a semente do Evangelho.

Essa Igreja era predominantemente gentílica, e estava agindo de forma intolerante contra os cristãos judeus que obedeciam as regras alimentares e datas cerimoniais da tradição judaica.

DATA E LOCAL ONDE A CARTA FOI ESCRITA
Ao escrever essa Epístola Paulo estava em Corinto, na casa de Gaio (16.23) cristão rico daquela cidade, por ocasião de sua terceira viagem missionária. A carta não é escrita de próprio punho, Tércio se apresenta como o escritor (16.22). Quanto à data, existem pequenas divergências, mas a mais provável é entre 55 e 57 d.C.

PROPÓSITOS DA EPÍSTOLA
- Apresentar a doutrina cristã a uma comunidade que não foi fundada por um dos apóstolos, talvez por esse motivo, todos os pormenores doutrinários.
- Preparar os irmãos para uma visita sua a cidade de Roma (15.23-33);
- Explicar o relacionamento entre judeus e gentios dentro do plano global de redenção traçado por Deus.

PARTICULARIDADES
- Romanos é uma Epístola escrita para uma igreja que Paulo não havia fundado nem conhecia pessoalmente;
- Seu estilo é mais um sistemático ensaio teológico que uma carta;
- Impressionam a quantidade e a importância dos temas teológicos tratados;
- É a maior de todas as epístolas de Paulo, considerada “A Carta Magna do Cristianismo”.

TEMAS
A Epístola aos Romanos é uma resposta completa, lógica e reveladora para a grande pergunta da humanidade em todos os tempos: “Como pode o homem ser justo para com Deus?” (Jó 9.2). A discussão sobre o tema justificação toma o espaço dos capítulos 1 ao 5. A base dos argumentos de Paulo é a longânime, infalível e eterna justiça de Deus.

Ao escrever Romanos, Paulo também estava profundamente atento ao fato de que a Igreja Cristã deveria ser uma comunidade entre gentios e judeus, juntos na unidade do corpo de Cristo. Isto se torna claro pela importância que dá a oferta gentílica para a igreja de Jerusalém. Também vem à tona em todo o livro a unidade do gentio e do judeu. Unidos no pecado, por causa de Adão, e na graça por meio de Jesus. A justiça salvadora do evangelho é uma necessidade de ambos, já que todos pecaram. A salvação está à disposição, já que vem pela graça por meio da fé. A operação desta justiça salvadora na história é a pista para os propósitos finais de Deus para ambos – judeus e gentios; e essa justiça salvadora deve ser expressa na vida desses dois povos de maneira pessoal e comunitária, formando assim no corpo de Cristo, como o novo povo de Deus.


Nessa Epístola o apóstolo deixa claro que ninguém pode se aproximar de Deus senão pelo caminho estabelecido, Jesus.

Fonte: http://www.santovivo.net

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