sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ESTUDO DA CARTA DE PAULO AOS ROMANOS - Capítulos 3 e 4

Romanos 3-24
CAPÍTULO 3 
A FIDELIDADE DE DEUS (1-17)
Numa espécie de comparações em que Paulo considera as vantagens de Israel, ele discorre sobre a incredulidade de Israel e a fidelidade de Deus, mentiras dos homens e verdades de Deus: “Pois quê? Se alguns foram infiéis, porventura a sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus? De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado” (3-4).

Mesmo os judeus tendo quebrado o pacto divino, não significa que a promessa a respeito deles tenha falhado, ou que os consertos e o plano de Deus se tornaram inválidos. O apóstolo afirma que isso é impossível, pois a falta de fé dos homens não invalida a fidelidade de Deus (3, 5,9).

A LEI NÃO JUSTIFICA NINGUÉM (18-20)
Todos, judeus e gentios, são pecadores, todos estão debaixo do pecado. O pecado domina o ser humano. Todos estão debaixo do juízo de Deus e a Lei testifica contra eles.

Tendo traçado a extensão do pecado, e revelado o seu amplo domínio sobre os homens, Paulo mostra que a Lei, na sua insuficiência, para justificar o pecador, foi dada como espelho para revelar o pecado, e não para livrar do pecado.

A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (21-31)
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (23).
Após argumentar que a Lei aponta o pecado e a necessidade de limpeza, mas é incapaz de limpar o homem, agora o apóstolo dá a conhecer com toda intensidade o antídoto, o remédio de Deus para o pecado. O caminho de libertação do pecado e da culpa é a justificação diante de Deus pela fé em Cristo Jesus.

Aos lábios que se calaram, rostos que se abateram e sorrisos que se fecharam pela sentença de condenação, Paulo é o portador da grande boa nova do perdão da culpa, e da libertação do pecado. Do investimento de Deus, através de Jesus Cristo, em que a justiça é creditada ao homem, assegurando-lhe a possibilidade de viver uma vida reta e de ter garantido o pleno acesso a salvação eterna. Para o homem imerso em densas trevas, esta mensagem faz raiar o Sol da Justiça, justiça que só o próprio Deus pode prover.

O QUE É JUSTIFICAÇÃO?
Por justificação entende-se o ato pelo qual Deus declara justa uma pessoa que a Ele se chega através de Cristo. Esta justificação envolve dois atos:
1-    O cancelamento da dívida do pecado na “conta” do pecador.
2-    O lançamento da justiça de Cristo no lugar do pecado.

Em outras palavras, justificação não é aquilo que o homem é ou tem em si, mas aquilo que o Senhor Jesus é e faz na vida do que o aceita como seu único e suficiente Salvador. Desse modo, justificar significa tornar ou declarar justo. É um termo legal, que implica em processo legal. O resultado desse processo acontece quando Deus justifica o pecador, tornando-o justo e reto, não pelos méritos do homem, mas pelos méritos de Jesus Cristo.

A justificação é tão abrangente que, se uma pessoa aceitou verdadeiramente a Cristo há uma hora, está tão justificada quanto uma que O segue há muitos anos. A justificação não é como a santificação que é um processo gradual. Nunca nos tornamos mais justificados por seguirmos Cristo há mais tempo, somos justificados no momento que aceitamos o sacrifício de Jesus por nós.

REDENÇÃO E PROPICIAÇÃO
Há duas palavras em Romanos 3.24-25, que nos mostram como Deus resolveu o problema do pecador. São elas Redenção e Propiciação.

- REDENÇÃO: consiste na compra de um escravo e sua imediata libertação. Cristo mediante seu sacrifício nos comprou das garras do pecado de quem éramos escravos e nos deu a liberdade.

- PROPICIAÇÃO: é tornar favorável a justiça divina descrita na lei, mediante um sacrifício substituto e reparador, o qual leva sobre si as penas da lei, como resultado dos pecados do mundo, removendo ao mesmo tempo o impedimento que havia entre Deus e o homem. Propiciação se resume em remissão e perdão.

CAPÍTULO 4 
ABRAÃO É EXEMPLO DE JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (1-23)
Depois de enfatizar que a justificação não se fundamenta na Lei, mas sim na graça de Deus a todos que creem em Cristo, agora será usado para explicar a justificação o exemplo de Abraão. Com isso Paulo está dizendo que a justificação não é algo novo, pelo contrário, com Abraão foi assim, ele foi justificado pela fé (v. 3). O pai da fé foi justificado antes do estabelecimento da Lei, apenas por ter mostrado fé em Deus. Com isso Paulo quer encerrar de vez a questão da importância da Lei na salvação. A salvação está em Cristo Jesus.

Os judeus dos dias de Jesus citavam Abraão como exemplo de justificação pelas obras, mas Paulo o enaltece como exemplo de justiça pela fé. Abraão não tinha observado nenhuma lei, prestado nenhum serviço, nem cumprido nenhum ritual que lhe pudesse ter servido de crédito em sua conta corrente diante de Deus. Sua fé em Deus, que lhe fizera a promessa, foi-lhe creditada como justiça.

As iniquidades na conta do pecador que se arrepende param de ser creditadas por Deus, que lhe perdoa quando ele arrependido confessa seu pecado.

FONTE: http://www.santovivo.net/gpage217.aspx

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