quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

ESTUDO DA CARTA DE PAULO AOS ROMANOS - Capítulos 1 e 2

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CONTEÚDO DA CARTA

CAPÍTULO 1
SAUDAÇÃO E APRESENTAÇÃO (1-6)
Na antiguidade, toda carta grega seguia uma metodologia padrão de construção. A primeira parte deveria identificar o remetente e sua saudação. Paulo se vale dessa formalidade para apresentar-se de forma mais clara e ampla possível a uma comunidade de irmãos que até aquele momento ele não conhecia pessoalmente, mas esperava conhecê-los em breve. O apóstolo se apresenta como servo de Cristo. A palavra original doulos, derivada do verbo deo (algemar, aprisionar), significa também escravo. Para um grego dessa época essa era uma expressão de vergonha e rebaixamento. Para os judeus, entretanto, era a mais expressiva forma de se posicionar em adoração ao Senhor Deus. Todo cristão é um servo do Senhor Jesus. O termo “servo” exprime total entrega à vontade de Cristo.

Após uma saudação e ação de graças, Paulo passa a discorrer sobre a revelação da justiça de Deus ao homem e a aplicação desta a sua necessidade espiritual. De imediato introduz o tema (Justiça de Deus) que deve ser base de toda experiência cristã, ressaltando que ninguém pode entrar em contato com Deus, senão depois de estabelecida uma via de acesso adequado. Apresenta-se como apóstolo dos gentios e deixa transparecer seu direcionamento especial a estes, bem como a necessidade que todo homem tem da salvação.

A SANTIDADE EM CRISTO (7-17)
“Santos”. A ideia da palavra no original é santidade. Todos os cristãos são santos no sentido de serem separados do pecado. O cristão deve chegar a Deus por intermédio de Cristo, não há outro meio. Mas não pode chegar a Deus apenas para pedir, mas também para agradecer e engrandecer o seu Santo Nome.

A REVELAÇÃO DE DEUS (18-21)
Ao expor o tema da justiça da parte de Deus, Paulo arma o palco demonstrando que todos têm pecado e, portanto, precisam da justiça que somente Deus pode nos dar. Demonstra a pecaminosidade dos gentios e a dos judeus. O pecado alcançou a todos.

Defende o seu posicionamento de que todo o homem, seja ele judeu ou gentio, não tem como atestar sua ignorância quanto à revelação de Deus, já que Ele se revelou ao homem através da natureza. Em virtude da revelação de Deus nas coisas criadas, e pelo testemunho de suas próprias consciências, os gentios são indesculpáveis.

O PECADO DA IDOLATRIA (23-25)
Idolatria é conhecer a majestade incomparável de Deus, e mesmo assim substituí-Lo por deuses fabricados segundo o modelo de várias criaturas, isso para Deus é abominável. O homem conhecendo O Senhor, sabendo que ele é o criador de todas as coisas, mesmo assim prefere adorar a criatura. Deus criou o homem um ser adorador, mas essa adoração deveria ser dirigida apenas ao Senhor. Infelizmente Satanás em toda sua astúcia levou o homem a adorar todo exército dos céus, estrelas, sol e lua, adorando ainda coisas que o próprio homem criou, coisas mortas, esquecendo de adorar ao único Deus, que lhe presenteou com a vida. Deixando de dar glória a Deus o único que vive para sempre, amém.

Por causa do pecado da idolatria, Deus permitiu, num ato de castigo, que o pecado tivesse seu curso natural, isto é, levasse o homem a cometer todo tipo de pecado.

O PECADO DO HOMOSSEXUALISMO (26-32)
O apóstolo não poupa palavras para mostrar o quanto Deus odeia as relações sexuais anormais. O homem foi feito para a mulher e a mulher para o homem, para Deus não há meio termo. Todos que cometem homossexualismo terão a punição de Deus, se não se arrependerem. Quem age de maneira devassa sexualmente, despreza o conhecimento de Deus, e estão propensos a cometerem todos os tipos de pecado.

O cúmulo do pecado é aplaudir os pecados alheios em vez de lastimá-los ou tentar trazer a pessoa ao arrependimento.

CAPÍTULO 2
OS MORALISTAS SÃO INDESCULPÁVEIS (1-16)
Independente do estilo de vida, Paulo prova que todos os homens são pecadores, inclusive o moralista. Ele analisa o homem que se “acha bom” segundo os padrões humanos. Achando-se melhor que todos, critica os que não seguem o seu exemplo de moralidade. Julga-se bom demais, por isso se acha no direito de condenar os outros, sendo ele mesmo praticante dos mesmos pecados que condena. Segundo Paulo, tais pessoas são indesculpáveis e não escaparão do julgamento de Deus.

Paulo nos ensina que Deus julga o homem com base nas oportunidades e conhecimento que foram dados. Visto desta maneira constatamos que os moralistas seguem apenas alguns mandamentos da Lei, e pensam que dessa maneira conseguirão satisfazer a justiça de Deus.

OS JUDEUS E SEUS PRIVILÉGIOS (17-29)
Enquanto os judeus se vangloriavam dos seus privilégios, a verdade era que suas vidas não estavam em conformidade com o mandamento de Deus. Por esse motivo, Paulo os faz lembrar que maiores privilégios implicam em maiores responsabilidades. E que quanto maior for a revelação recebida de Deus, maior será a responsabilidade diante Dele.

Os judeus como povo escolhido de Deus foram comissionados para serem a nação missionária, tinham a obrigação de anunciar Deus ao mundo, não guardar a revelação apenas para eles. Agora, considerando sua negligência ante a vocação divina, eles serão julgados nos mesmos moldes dos gentios impenitentes.

FONTE: http://www.santovivo.net/gpage217.aspx

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