Hoje em dia, existem várias fórmulas e métodos que muitos pais
utilizam como alternativas para educarem e influenciarem seus filhos nas
mais diversas situações. Alguns preferem usar como instrumento educador
o relacionamento, incluindo o diálogo nesse processo. Outros já partem
automaticamente para a agressão física diante de um conflito. Mas existe
também os que dizem que algo é errado, só que eles mesmos praticam os
erros que não gostariam que seus filhos praticassem.
As crianças, de um modo geral, são muito observadoras. Aliás, nós
adultos também temos esta mesma característica, de observarmos as
atitudes de outros. Por exemplo, olhamos para as pessoas e para as
instituições em todos os seus aspectos e desejamos encontrar alguém que
seja exemplo de honestidade e coerência em suas posições. No ambiente
familiar é a mesma coisa. Os filhos estão de olho na vida de seus pais,
buscando neles a inspiração para a formação de seu caráter. Porém,
quantas crianças e adolescentes estão crescendo em um ambiente familiar
onde os pais lançam suas regras disciplinares, mas eles mesmos estão em
falta no cumprimento delas. São pais que dizem: “Filho, não beba, não
fume”, mas que são adeptos a tais práticas dentro do próprio lar.
Eles desejam a seus filhos um caminho longe de vícios, como o
alcoolismo, mas consomem bebidas na frente deles. Que autoridade
um pai ou uma mãe terá, se não vivenciarem o que tanto desejam para
seus filhos? Nenhuma. Para ser sincero, pais que ditam algo que
contradiz sua atitude pessoal, causam revolta no coração dos filhos.
Quer criar seus filhos no laço da revolta? É só se basear no ditado
popular que diz “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.
Querido, somente através do exemplo é que iremos ter autoridade e
crédito nas situações corriqueiras do dia a dia e também nas mais
complicadas.
Há alguns que foram criados sem bons exemplos familiares e escolheram
ser diferentes de seus pais. Mas esse índice é muito pequeno, pois a
influência do que se vê em casa posteriormente refletirá no
comportamento. Como você está educando seus filhos? Você tem sido
exemplo naquilo que tem desejado para eles ou não? Se sua resposta for
sim, parabéns. Continue assim, pois sua imagem será refletida neles. Se a
resposta for não, então é tempo de mudanças. Comece por você mesmo.
Faça uma auto-análise de suas palavras e atitudes.
Você cumpre o que diz? Suas atitudes são coerentes com as suas
palavras?Nós cristãos seguimos uma referência de vida e princípio: Jesus
Cristo. Nós o seguimos e o amamos porque seu amor e estilo de vida nos
conquistou. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).
Suas palavras combinavam com suas atitudes. Seu exemplo de amor nos
marcou, e hoje, pela graça de Deus, temos a convicção que não estamos
sozinhos e que temos a vida eterna. Ele é a nossa razão de viver.
Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão,
nascido na Alsácia, e autor de uma frase que vem a calhar neste artigo: “Dar
o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros – é a
única.”. Lembre-se: meras palavras cansam, atitudes
marcam. Conquiste seu lar e seus filhos através de seu exemplo.
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