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CAPÍTULO 5
A JUSTIFICAÇÃO TRAZ PAZ COM DEUS (1-9)
A justificação traz paz com Deus. Essa paz não é meramente um sentimento subjetivo, mas, sobretudo, uma posição objetiva, um novo relacionamento com Deus. Antes da justificação, éramos inimigos de Deus, mas agora justificados pela fé somo seus filhos e amigos (Ef 2.16).
Nos gloriamos nas tribulações. O cristão pode regozijar-se no sofrimento por saber que este não está destituído de significado. Parte da nossa tribulação é para produzir caráter aprovado por Deus e perseverança.
Nossa esperança não pode ser equiparada a coisas infundadas. Pelo contrário, nossa esperança é a certeza de nosso futuro e tem como base o amor de Deus, revelado pelo Espírito Santo e objetivamente demonstrado na cruz do Calvário.
O amor de Cristo tem como base a livre graça de Deus, não resultando em algum mérito que porventura seja inerente ao objetivo desse amor, que são os seres humanos. Na realidade, o amor de Deus é derramado sobre nós, sem que nada tenhamos feito para merecer.
OS INIMIGOS DE DEUS (10-11)
O homem é inimigo de Deus, e não ao contrário. Por isso a hostilidade precisa ser eliminada do homem para que se efetue a reconciliação. Deus em seu imenso amor tomou a iniciativa ao reconciliar-nos com Ele mediante a morte de Seu Filho amado.
Reconciliar é por fim as hostilidades e passar a ter um relacionamento de perto. Por isso, na morte de Cristo na cruz, o véu do templo se rasgou, simbolizando que Deus quer uma aproximação real com o homem. Demonstrando que no que depender de Deus, não existe mais qualquer impedimento ou muro de separação. Basta aceitarmos a Cristo.
ADÃO E CRISTO (12-21)
Na comparação entre Adão e Cristo, nos é mostrado o triunfo da graça sobre o pecado. Com efeito, o pecado de Adão se estendeu por toda raça humana para perdição; assim também o sacrifício de Cristo tem efeito sobre todos os homens para a salvação. Adão representa a condenação do homem. Cristo representa a justificação do crente e consequentemente sua salvação.
A morte é a punição pelo pecado. É também o símbolo da morte espiritual, que separa o homem definitivamente de Deus. “Porque todos pecaram”. O contexto demonstra que o pecado de Adão envolveu o restante da humanidade na condenação. Começamos a vida sem esperança de vivê-la sem pecado; nós a começamos com uma natureza pecaminosa.
CAPÍTULO 6
ESTAMOS MORTOS PARA O PECADO (1-23)
O dom gratuito não estimula a prática do pecado, pelo contrário, requer a crucificação da natureza corrupta do homem e uma vida de serviço santo a Deus.
Para quem pensa que por causa da graça de Deus o homem pode pecar deliberadamente porque a graça é maior que o pecado, Paulo apresenta a receita para uma vida cristã autêntica, que tem como princípio a santificação.
No batismo, morremos com Cristo para o pecado e renascemos para uma nova vida. Ora, na ressurreição somos novas criaturas, o pecado foi sepultado, então vivamos livres da escravidão do pecado.
Ao explicar a lei da liberdade, Paulo nos ensina que estarmos debaixo da graça não significa liberdade para fazer tudo que nossa carne deseja, mas que o domínio de Cristo sobre nós coloca-nos sob uma nova lei pessoal e mais elevada que a anterior, pois essa lei significa uma união espiritual com Ele.
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