“Então o SENHOR Deus ordenou a
Gideão: – Vá com toda a sua força e livre o povo de Israel dos
midianitas…” (Jz 6.14)
O que é autoestima? É a maneira pela
qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. É o juízo geral que ela
faz de si mesma – o quanto gosta de sua própria pessoa.
Você sabia que os filhos já nascem com
uma elevada autoestima e que são os pais que irão sistematicamente
mantê-la ou arruiná-la? Toda criança, indistintamente, nasce com um
elevado potencial de saúde psicológica.
Por que a autoestima é tão importante
para a vida do filho?
O escritor Josh McDowell, em seu livro Construindo
Uma Nova Imagem Pessoa (1) diz que: “Pessoas com frágil senso
de autovalorização esperam ser enganadas, rejeitadas e censuradas;
aguardam o pior e muitas vezes criam motivos para ter medo. Assumem
comportamentos derrotistas, de desconfiança e de suspeita”.
A autoestima é a mola propulsora que
impulsiona a criança para o êxito ou para o fracasso como ser humano.
Uma das necessidades básicas do ser humano é o senso de valor próprio.
Como os pais podem contribuir
para melhorar a autoestima do filho?
A visão que o filho tem de si mesmo
depende muito daquilo que ele ouve dos pais dentro do lar. Lemos na
Bíblia que o poder da morte e da vida está na língua, ou seja, aquilo
que falamos tem consequências positivas ou negativas (Pv 18.21). As
palavras podem levantar ou derrubar, abençoar ou amaldiçoar, construir
ou destruir, desenvolver uma psicologia de vida ou matar. Os pais podem
desenvolver a autoestima do filho, afirmando as suas qualidades,
celebrando com ele cada conquista, ensinando a pensar positivamente
sobre si mesmo e sendo uma referência de otimismo. O psiquiatra e
escritor Augusto Cury disse que: “Criticar sem antes elogiar obstrui
a inteligência e leva o jovem a reagir por instinto, como um animal
ameaçado”.
Meus filhos cresceram declarando-se
comigo: “Eu nasci para vencer! Eu nasci para ser uma bênção!”
Os pais nunca devem usar palavras desta
estirpe com o filho: burro, besta, idiota, você não vai dar para
nada, etc. Isso só vai servir para piorar as coisas, pois dá efeito
contrário. O filho acaba acreditando naquilo que o pai (mãe) fala e
assume o seu derrotismo.
É muito importante também a maneira de
como os pais reagem diante dos fracassos do filho.
Um dia, minha filha Letícia chegou em
casa chorando. Ao perguntar o motivo do seu choro, ela me disse que
tinha sido reprovada no exame de baliza e que, por isso, teria que fazer
novamente, caso contrário não seria possível pegar a carteira de
motorista. Dependendo da forma de como eu reagisse naquele momento, ela
poderia ser motivada a fazer novamente o exame, e ser aprovada, ou
desmotivada, e nem tentar outra vez. Lembre-se, a sua reação diante das
falhas do seu filho pode determinar o sucesso ou o fracasso dele. Logo
que percebi que ela estava muito decepcionada e pensando em desistir,
procurei motivá-la dizendo: “Os vencedores não desistem com facilidade.
As crianças aprendem a andar caindo. Você vai tentar quantas vezes for
necessária e, com certeza, vai conseguir! O que aconteceu com você já
ocorreu com os melhores motoristas”. Ela ouviu, assimilou a mensagem,
treinou um pouco mais, marcou uma nova prova e o resultado final foi
positivo: aprovada. Hoje ela é uma ótima motorista.
Seja um pai otimista. Invista sempre na
autoestima do seu filho. Pais bem-sucedidos são aqueles que treinam seus
filhos para vencer na vida! Como? Investindo na sua autoestima.
Referência: 1 McDowell,
Josh. Editora Candeia, 1984, São Paulo, SP.
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Autor: Pr. Josué Gonçalves
Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista –SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990. Ver outros artigos da coluna: Família
Autor: Pr. Josué Gonçalves
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