sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

VENCIDOS PELO AMOR

Corria o ano de 1918. Na Europa, a Primeira Grande Guerra assolava. França e Alemanha lutavam em campos opostos. Todavia, isolados em sua estação missionária, ignoravam os dois sacerdotes o que ia pelo mundo. Nem mesmo um jornal chegava àquelas plagas.

Um dia, inesperadamente, bate-lhes à porta um viajante. Pedia pousada. Na bagagem trazia um jornal com noticiário da guerra. O primeiro a ler foi o alemão. Teve um choque tremendo. Menor, porém, não foi o choque do francês que leu a seguir. Quando, algum tempo depois, se encontraram não puderam olhar-se de frente. Recolheram-se aos seus quartos. Pensaram. A situação era difícil. Afinal era a pátria. O coração patriota gritava dentro do peito. Não poderiam jamais trabalhar juntos. Oraram. Horas depois se encontraram no corredor. Abraçaram-se, com lágrimas, num encontro patético. Haviam ganho a batalha. Continuariam juntos a obra que se haviam imposto.

O amor cristão não conhece fronteiras e é a única força que poderá reunir os homens e fazê-los trabalhar e viver em paz.

(Extraído de VASSÃO, Amantino Adorno. Esteiras de Luz. Rio de Janeiro: Juerp, 1971)
FONTE: http://carlosorlandijr.blogspot.com.br

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