A generosidade é o caminho da prosperidade. Quando abrimos o coração e
as mãos para socorrer os aflitos, Deus abre sobre nós as janelas dos
céus. A generosidade e não a usura é a fonte da verdadeira prosperidade.
Vejamos três aspectos da generosidade cristã:
Em primeiro lugar, a generosidade é uma semeadura que produz farta
colheita. A Palavra de Deus diz: “A quem dá liberalmente, ainda se lhe
acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á pura
perda” (Pv 11.24). Na economia de Deus, você tem o que dá e perde o que
retém. O dinheiro é como uma semente, só se multiplica quando é
semeado. A semente que se multiplica não é a que comemos nem a que
guardamos, mas a que semeamos. A semeadura generosa terá uma colheita
farta, pois quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais. É
o próprio Deus quem multiplica a nossa semente e faz prosperar a nossa
sementeira, quando abrimos a mão para abençoar. Mãos abertas produzem
bolsos cheios. O contrário, também, é verdadeiro. Ao que retém mais do
que é justo, ser-lhe-á pura perda. Vasa entre os dedos. É como receber
salário e colocá-lo num saco furado. Aqueles que acumulam com avareza o
que poderia socorrer o aflito, descobre que esse dinheiro acumulado não
pode lhes dar felicidade nem segurança. Aqueles que ajuntaram fortunas e
viveram no fausto e no luxo, deixando à míngua o próximo à sua porta,
descobrem que, quando a morte chegar, não poderão levar sequer um
centavo. Não há caminhão de mudança em enterro nem gaveta em caixão. Mas
aquilo que você dá com generosidade, é como uma semente bendita que se
multiplica e alimenta a milhares.
Em segundo lugar, a generosidade é uma dádiva que produz
prosperidade. A Palavra de Deus é clara em afirmar: “A alma generosa
prosperará, e quem dá a beber será dessedentado” (Pv 11.25). A
prosperidade não é resultado da usura, mas da generosidade. A avareza é a
mãe da pobreza, mas a generosidade é a genetriz da prosperidade.
Aqueles cujos corações foram abertos por Deus, têm mãos e bolsos abertos
para socorrer os necessitados. Jesus Cristo disse que mais
bem-aventurado é dar do que receber. A contribuição não é um favor que
fazemos às pessoas, mas uma graça que recebemos de Deus. Quando abrimos a
mão para ofertar estamos investindo em nós mesmos e semeando em nosso
próprio campo. Quem dá ao pobre empresta a Deus e ele jamais fica em
débito com ninguém. Deus multiplica a sementeira daquele que semeia na
vida dos seus irmãos. Quem dá alívio aos outros, alívio receberá. Quando
damos a beber a quem tem sede, dessedentamos a nós mesmos. O bem que
fazemos aos outros, retorna para nós em dobro.
Em terceiro lugar, a generosidade é um empréstimo a Deus, que a
ninguém fica devendo. A Palavra de Deus é enfática: “Quem se compadece
do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv
19.17). Deus sempre demonstra um cuidado especial aos pobres. Deus,
porém, faz tanto o rico quanto o pobre. Se o pobre é um mistério divino,
o rico tem um ministério divino. O rico não deve acumular sua riqueza
com avareza, mas distribui-la com generosidade. Deve ser rico de boas
obras e ter consciência de que, o que recebe de Deus com abundância,
deve ser compartilhado com generosidade. Isso é como emprestar a Deus,
pois Deus é o fiador do pobre. Deus nunca fica em dívida com ninguém.
Ele não dá calote. Sua justiça é perfeita e sua misericórdia não tem
fim. Ele é a fonte de todo o bem. Tudo o que temos e somos vem de Deus.
Riquezas e glórias vêm das suas mãos. É ele quem multiplica a nossa
sementeira para continuarmos semeando na vida do nosso próximo. É ele
quem nos faz prosperar como fruto da generosidade. É ele quem nos paga
em dobro tudo quanto ofertamos ao pobre.
Autor: Hernandes Dias Lopes
Fonte: Palavra da Verdade com informações de http://estudos.gospelprime.com.br
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