Se você é presbiteriano raiz, vai amar ler e compartilhar esta história do Hinário Novo Cântico [HNC] com os irmãos.
Afinal, são canções que inspiram e edificam. Bem como, por trás de cada melodia, uma história de perseverança, esperança e redenção. Logo, hinos do HNC são cantados com fé e temor a Deus desde que surgiram.
Com 400 peças, o Hinário Novo Cântico contém músicas cantadas mundialmente em várias línguas. Mas, muitas pessoas ainda não conhecem a história, nem como ocorreu a complicação harmoniosa desses cânticos. Nesse sentido, preparamos essa breve biografia importante para relembrar a história inspiradora de compilação destes clássicos da hinologia cristã.
Vem com a gente!
Como surgiu o Hinário Novo Cântico?
A contribuição das igrejas cristãs na história da música foi fundamental para o enriquecimento da adoração. Nesse sentido, o Hinário Novo Cântico foi o pilar que formou os cânticos das Igrejas Presbiterianas do Brasill
Mas, como o próprio nome diz, este hinário é uma nova reformulação. Logo, o Novo Cântico foi inspirado no livro Salmos e Hinos, que era utilizado nos cultos antes deste compilado. Nesse sentido, vamos falar um pouco de como foi o procedimento até a chegada oficial do HNC.
História da compilação do Hinário Novo Cântico
O Salmos e Hinos é o hinário congregacionalista, compilado pelo casal Robert Reid Kalley (1809-1888) e Sarah Poulton Kalley (1825-1907) no ano de 1855.
Este foi o primeiro hinário do Brasil. Logo, esta obra serviu de exemplo para as muitas denominações que foram se constituindo no país.
Nesse sentido, quando o trabalho missionário presbiteriano começou no Brasil, através de Ashbel Green Simonton (1833-1867) em 1859, a IPB também utilizou este hinário congregacionalista. Assim sendo, os presbiterianos utilizaram os Salmos e Hinos pelo período de 1861 a 1867.
Primeira versão do Hinário Novo Cântico
Após este tempo utilizando o Salmos e Hinos, os líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil entenderam que a denominação deveria ter seu próprio hinário. Primordialmente, porque o Salmos e Hinos era passível de correção linguística e doutrinária.
Dessa forma, antes que o Hinário Novo Cântico surgisse para padronizar os cânticos da igreja, outros hinários locais foram servindo de subsídio para as cantorias do culto presbiteriano. Nesse sentido, entre as décadas de 30 e 40, o hinólogo e líder presbiteriano Jerônimo de Carvalho Silva Gueiros (1880-1953), publicou o “Novo Hinário”, em Recife, com 220 hinos.
Ademais, na década de 60, muitas igrejas presbiterianas utilizaram o Hinário Evangélico. Essa obra foi publicada em 1945, no Rio de Janeiro, pela Confederação Evangélica do Brasil.
E assim foi, até 1974, quando o Rev. Boanerges Ribeiro, com o apoio do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, decidiu estruturar um hinário oficial da igreja.
Atenilde Cunha – compiladora proativa do Hinário
Atenilde Cunha, de saudosa memória, era professora de música, cantora e regente. Ela foi a hinóloga escolhida para esta importante missão. Com “sangue no olho”, ela era destemida, e queria ir além no projeto de estruturação do Novo Cântico.
Nesse sentido, quando foi chamada para este célebre trabalho de compilação, ela teve a intenção de estruturar todo o hinário somente com autores presbiterianos. Logo, ela acreditava que, por ser uma igreja centenária, a Presbiteriana deveria ter esse diferencial dos hinários Cantor Cristão, Salmos e Hinos, ou Hinário Evangélico, que possuem autores de variadas denominações.
Principalmente, com a finalidade de que o hinário pudesse ser chamado de Hinário Presbiteriano.
Porém, não teve êxito. Pois, somente 13% dos autores do Novo Cântico são presbiterianos. Nesse sentido, o hinário é composto por autores de várias denominações, como, por exemplo: anglicanos, metodistas, batistas, congregacionalistas, católicos, unitarianos e episcopais. Além de autores da Igreja Reformada Holandesa e da Igreja Reformada Sueca.
Hinário Novo Cântico é oficialmente publicado
Para melhor estruturação do hinário, foi organizada, em 1978, uma comissão com o Pr. Sebastião Guimarães Filho e Volmer Portugal.
Contudo, por questões financeiras, o projeto de estruturação do Hinário Novo Cântico ficou em pausa por dois anos (1983-1984). Mas, logo foi retomado.
Por fim, o HNC foi publicado no ano de 1991, com 15,5 cm x 23 cm, 678 páginas, capa dura preta, e letras douradas destacando seu nome. A publicação foi feita pela Casa Editora Presbiteriana.
Estilo de composição das obras do HNC
Se você chegou até aqui, certamente conheceu um pouco sobre a história do HNC. Para completar o seu conhecimento, no entanto, precisamos comentar sobre os processos de composição dos hinos.
Cada obra presente no Novo Cântico foi composta a partir de histórias realmente inspiradoras. Esses compositores, tanto homens quanto mulheres, foram usados por Deus para desenvolverem lindas melodias com letras que tocam a alma. Em síntese, a ideia sempre foi edificar vidas, bem como louvar e adorar a Deus.
Os poetas, jornalistas, professores e atletas que escreveram o hinário, certamente fizeram um trabalho que perpetuará entre as gerações futuras.
Marina Costa
Fonte: https://www.cifraclub.com.br/
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