sábado, 21 de dezembro de 2024

João Calvino: Síntese Biográfica


 1509: João Calvino nasceu em Noyon, nordeste da França, no dia 10 de julho. Seu pai, Gérard Cauvin, era advogado dos religiosos e secretário do bispo local. Sua mãe, Jeanne Lefranc, faleceu quando ele tinha cinco ou seis anos de idade. Por alguns anos, o menino conviveu e estudou com os filhos das famílias aristocráticas locais. Aos 12 anos, recebeu um benefício eclesiástico, cuja renda serviu-lhe como bolsa de estudos.

1523: Calvino foi residir em Paris, onde estudou latim e humanidades no Collège de la Marche e teologia no Collège de Montaigu. Em 1528, iniciou seus estudos jurídicos, primeiro em Orléans e depois em Bourges, onde também estudou grego com o erudito luterano Melchior Wolmar. Com a morte do pai em 1531, retornou a Paris e dedicou-se ao seu interesse predileto – a literatura clássica. No ano seguinte, publicou um comentário sobre o tratado de Lúcio Enéias Sêneca De Clementia.

1533: converteu-se à fé evangélica, provavelmente sob a influência do seu primo Robert Olivétan. No final desse ano, teve de fugir de Paris sob acusação de ser o co-autor de um discurso simpático aos protestantes, proferido por Nicholas Cop, o novo reitor da universidade. Refugiou-se na casa de um amigo em Angoulême, onde começou a escrever a sua principal obra teológica. Em 1534, voltou a Noyon e renunciou ao benefício eclesiástico. Escreveu o prefácio do Novo Testamento traduzido para o francês por Olivétan (1535).

1536: no mês de março foi publicada em Basiléia a primeira edição da Instituição da Religião Cristã (ou Institutas), introduzida por uma carta ao rei Francisco I da França contendo um apelo em favor dos evangélicos perseguidos. Alguns meses mais tarde, Calvino dirigia-se para Estrasburgo quando teve de fazer um desvio em virtude de manobras militares. Ao pernoitar em Genebra, o reformador suíço Guilherme Farel o convenceu a ajudá-lo naquela cidade, que apenas dois meses antes abraçara a Reforma Protestante (21-05). Logo, os dois líderes entraram em conflito com as autoridades civis de Genebra acerca de questões eclesiásticas (disciplina, adesão à confissão de fé e práticas litúrgicas), sendo expulsos da cidade.

1538: Calvino foi para Estrasburgo, onde residia o reformador Martin Bucer, e ali passou os três aos mais felizes da sua vida (1538-41). Pastoreou uma pequena igreja de refugiados franceses; lecionou em uma escola que serviria de modelo para a futura Academia de Genebra; participou de conferências que visavam aproximar protestantes e católicos. Escreveu amplamente: uma edição inteiramente revista das Institutas (1539), sua primeira tradução francesa (1541), um comentário da Epístola aos Romanos, a Resposta a Sadoleto (uma apologia da fé reformada) e outras obras. Em 1540, Calvino casou-se com uma de sua paroquianas, a viúva Idelette de Bure. Seu colega Farel oficiou a cerimônia.

1541: por volta da ocasião em que Calvino escreveu a sua Resposta a Sadoleto, o governo municipal de Genebra passou a ser controlado por amigos seus, que o convidaram a voltar. Após alguns meses de relutância, Calvino retornou à cidade no dia 13 de setembro de 1541 e foi nomeado pastor da antiga catedral de Saint Pierre. Logo em seguida, escreveu uma constituição para a igreja reformada de Genebra (as célebres Ordenanças Eclesiásticas), uma nova liturgia e um novo catecismo, que foram logo aprovados pelas autoridades civis. Nas Ordenanças, Calvino prescreveu quatro ofícios para a igreja: pastores, mestres, presbíteros e diáconos. Os dois primeiros constituíam a Venerável Companhia e os pastores e presbíteros formavam o controvertido Consistório.

Por causa de seu esforço em fazer da dissoluta Genebra uma cidade cristã, durante catorze anos (1541-55) Calvino travou grandes lutas com as autoridades e algumas famílias influentes (os “libertinos”). Nesse período, ele também enfrentou alguns adversários teológicos, o mais famoso de todos sendo o médico espanhol Miguel Serveto, que negava a doutrina da Trindade. Depois da fugir da Inquisição, Serveto foi parar em Genebra, onde acabou julgado e executado na fogueira em 1553. A participação de Calvino nesse episódio, ainda que compreensível à luz das circunstâncias da época, é triste mancha na biografia do grande reformador, mais tarde lamentada por seus seguidores.

1548: nesse ano ocorreu o falecimento de Idelette e Calvino nunca mais tornou a casar-se. O único filho que tiveram morreu ainda na infância. Não obstante, Calvino não ficou inteiramente só. Tinha muitos amigos, inclusive em outras regiões de Europa, com os quais trocava volumosa correspondência. Graças à sua liderança, Genebra tornou-se famosa e atraiu refugiados religiosos de todo o continente. Ao regressarem a seus países de origem, essas pessoas ampliaram ainda mais a influência de Calvino.

1555: os partidários de Calvino finalmente derrotaram os “libertinos.” Os conselhos municipais passaram a ser constituídos de homens que o apoiavam. Embora não tenha ocupado nenhum cargo governamental, Calvino exerceu enorme influência sobre a comunidade, não somente no aspecto moral e eclesiástico, mas em outras áreas. Ele ajudou a tornar mais humanas as leis da cidade, contribuiu para a criação de um sistema educacional acessível a todos e incentivou a formação de importantes entidades assistenciais como um hospital para carentes e um fundo de assistência aos estrangeiros pobres.

1559: nesse ano marcante, ocorreram vários eventos significativos. Calvino finalmente tornou-se um cidadão da sua cidade adotiva. Foi inaugurada a Academia de Genebra, embrião da futura universidade, destinada primordialmente à preparação de pastores reformados. No mesmo ano, Calvino publicou a última edição das Institutas. Ao longo desses anos, embora estivesse constantemente enfermo, desenvolveu intensa atividade como pastor, pregador, administrador, professor e escritor.

1564: João Calvino faleceu com quase 55 anos em 27 de maio de 1564. A seu pedido, foi sepultado discretamente em um local desconhecido, pois não queria que nada, inclusive possíveis homenagens póstumas à sua pessoa, obscurecesse a glória de Deus. Um dos emblemas que aparecem nas obras do reformador mostra uma mão segurando um coração e as palavras latinas “Cor meum tibi offero Domine, prompte et sincere” (O meu coração te ofereço, ó Senhor, de modo pronto e sincero).

POR 

FONTE: monergismo.com

10 Marcas de uma Seita


 

10 Marcas de uma Seita

por

Missão KwaSizabantu

1. Uma seita vê a si própria como a “verdadeira igreja” e exclui as outras denominações e igrejas de serem parte da igreja autêntica de Cristo. Em outras palavras, ela é exclusivista em seu ensinamento. O resultado disto é a insistência para que os convertidos deixem suas igrejas e se unam a eles. Todas as outras igrejas são declaradas serem desonestas, enganosas e ilusórias. Há variedades suaves desta heresia incluindo o ensino de que a igreja não deve ter um nome e deve ser a igreja “local” de todos os crentes daquela área.

2. Uma seita tem uma visão errônea da Trindade na maioria dos casos. A doutrina clássica da Igreja de “Deus em Três pessoas” é freqüentemente modificada de alguma forma. A maioria das seitas não considera Jesus como sendo igual ao pai e ao Espírito Santo. Tal grupo rejeitaria o Credo Apostólico.

3. Uma seita tem um “Jesus mais alguma outra coisa” como o fundamento de sua teologia. Seja com o guardar do Sábado, com regras de vestimenta, ou com algum rito especial, uma seita deixa o “Cristo somente” e cai num ensino herético.

4. Uma seita freqüentemente coloca fé e confiança exagerada em seu líder. Para uma personalidade semelhante a um “guru” (que geralmente ganha um título muito dignificante) é dado algum status de semi-deus pelos devotos. Isto resulta na crença de que tudo o que ele ou ela diz, ou faz, deve ser infalível.

5. As seitas freqüentemente reivindicam a Bíblia como autoritativa, todavia, elas sempre dão autoridade igual ou maior a outros escritos ou a revelações de outras pessoas.

6. Uma seita nega a salvação como sendo dependente da graça somente. Eles rejeitam o fundamento do Evangelho Cristão — a expiação —de que Cristo pagou o preço total do pecado do Seu povo e que o homem não pode contribuir em nada para a sua salvação.

7. As seitas são extremamente dogmáticas em suas visões escatológicas (crenças com respeito ao final dos tempos) e freqüentemente incluem seus próprios grupos como o cumprimento de profecias com respeito ao final dos tempos.

8. Uma seita freqüentemente urge os membros a deixar suas famílias, abusando de versos tais como “se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26)...Algumas seitas insistem para que seus aderentes quebrem todos os laços com membros da família e com amigos.

9. Uma seita freqüentemente reivindica as posses financeiras de um membro para o seu grupo. Alguns líderes de seita demandam que todas as posses sejam transferidas para o nome do líder ou do grupo. Entregar dinheiro, casas e propriedades é considerado como obediência ao mandamento “vai e vende tudo”. A manipulação mental, principalmente controlada através da culpa, é usada para ganhar vantagens financeiras dos membros.

10. As seitas tomam todas as decisões mais importantes, da vida pessoal e profissional, por seus membros. Não há liberdade para os seus seguidores buscarem a Deus por si mesmos.

Traduzido e ligeiramente modificado por: Felipe Sabino de Araújo Neto

Cuiabá-MT, 23 de Maio de 2005.    

FONTE: www.monergismo.net.br 

 

 

 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Pat Forrester. (Foto: Cortesia da NASA)


Pat Forrester, um astronauta condecorado dos Estados Unidos, deixou sua carreira de 31 anos para servir no ministério.

Forrester cresceu em uma família cristã de militares. Seu avô serviu na Primeira Guerra Mundial e seu pai era um militar premiado. Pat cresceu frequentando a Igreja Metodista com sua família, mas só teve um encontro pessoal com Cristo após se formar no Ensino Médio.

Seguindo os passos dos homens de sua família, o jovem decidiu seguir a carreira no exército e ingressou na Academia Militar dos Estados Unidos.

Encontro com Jesus

Enfrentando os desafios da formação, Pat percebeu que precisava ter um relacionamento com Deus.

"Me lembro de ir falar com o capelão, e ele me colocou em um estudo bíblico. Essa foi a primeira vez que me lembro de usar uma Bíblia para algo diferente de um culto na igreja”, contou ele, em entrevista ao The Gospel Coalition.

Durante seu tempo na Academia Militar, Pat teve a convicção de que era um pecador e entregou verdadeiramente sua vida a Jesus. "Então, eu me tornei um crente. Eu entendi sobre ter um relacionamento com Cristo”, disse.

Após se formar na escola do exército, Pat conheceu e se apaixonou por Diana. Anos depois, eles se casaram e iniciaram uma família. Por causa do trabalho do militar, o casal se mudou diversas vezes.

Sua esposa não se importava de se mudar para diferentes estados americanos, mas sentia falta de congregar em uma igreja de forma definitiva. "Sempre me senti amada, mas não me sentia profundamente enraizada", comentou Diana.

Viagens ao espaço


Pat trabalhando na Estação Espacial. (Foto: Cortesia da NASA).

Aos 36 anos, Pat Forrester se tornou um astronauta da NASA e iniciou uma carreira de sucesso na indústria espacial.

Em 2001, ele viajou pela primeira vez ao espaço para fazer reparos do lado de fora da Estação Espacial Internacional.

"É uma construção de alta altitude. Você está girando em torno da Terra a 17.500 milhas por hora – 25 vezes a velocidade do som. Você chega à Califórnia e, alguns minutos depois, está passando por Nova York. Não parece tão rápido dentro da estação espacial, você sente que está flutuando. Mas quando você está na caminhada espacial, isso acontece. Você sente que está caindo, porque está”, relatou Pat.

E destacou: “Olhar para a Terra é a visão mais incrível de se ver. É lindo”. Depois de viajar outras vezes para o espaço, o astronauta começou a se questionar se estava vivendo os propósitos do Senhor para sua vida.

"Pensei comigo mesmo, depois de todo o esforço e todo o trabalho necessário para chegar lá, isso é tudo o que existe? Isso é tudo o que Deus planejou para minha vida?", contou.

Procurando seu propósito

Mesmo alcançando altos cargos na NASA, incluindo ser chefe do escritório de astronautas, Pat não encontrou completa satisfação.

Então, ele pediu conselho ao seu pastor, que deu a ideia dele fazer uma viagem missionária de curto prazo a Uganda. Pat serviu na África e continuou seu trabalho na NASA.

"Eu amava o que estava fazendo. Parecia que eu estava servindo bem à nação. Mas eu tinha uma inquietação. Senti que havia mais do que isso para mim”, lembrou.

Nesta época, o astronauta viajava constantemente para Washington, para se encontrar com o presidente, falar no Congresso e fazer lobby pela indústria espacial.

Em suas viagens à capital, Pat e sua esposa passaram a visitar a Igreja Batista do Capitólio (CHBC). Logo, o casal se encantou pela congregação, onde se sentiam alimentados espiritualmente e vivendo uma verdadeira comunhão com os irmãos.

Pat pensou: “Uau. Aqui está um grupo de homens falando sobre o Senhor e a igreja, cercados pelos pastores”.

"Eu nunca estive perto de nada assim. Que coisa melhor você poderia fazer com seu tempo do que refletir sobre a Palavra de Deus e a igreja, aprendendo com mentores?", declarou ele.

Treinando para o ministério


Pat (no meio) era o estagiário mais velho do CHBC. (Foto: Cortesia de Pat Forrester).

O astronauta conheceu de perto o estágio pastoral da igreja, onde jovens seminaristas eram treinados para o ministério. Aos 63 anos, Pat desejou estar na sala de aula aprendendo sobre a Igreja junto com seus irmãos mais novos.

A ideia de trocar uma carreira sólida e próspera pelo estágio de cinco meses, que pagava 1.300 dólares por mês e era destinado a jovens vocacionados ao pastorado, parecia tola. Porém, Pat orou com sua esposa e foi direcionado por Deus para dar um passo de fé.

"[Parecia] que o Senhor estava nos convidando para a membresia da igreja, comunhão profunda e uma chance para eu crescer em minha compreensão da eclesiologia”, comentou ele.

Então, em dezembro de 2020, Pat deixou o cargo de astronauta chefe na NASA. Ele e a esposa venderam sua casa e se mudaram para um apartamento em Washington. 

"Ficou claro para mim que Pat era um homem de honra e preocupado com a saúde das igrejas locais", afirmou Mark Dever, pastor da Igreja Batista do Capitólio.

"Pat era imensamente respeitado por seus colegas e carregava grandes habilidades naturais de liderança, com a humildade ainda para aprender com os outros”, acrescentou.

O astronauta enfrentou o desafio de ler e escrever muito durante o estágio. "Sou um leitor lento e não sou um grande escritor. O estágio foi uma das coisas mais difíceis que já fiz, mas para mim foi como um sonho tornado realidade”, testemunhou.

Servindo no Reino de Deus

Após o estágio, Pat Forrester foi convidado para trabalhar como diretor de desenvolvimento da 9Marks, um ministério criado pelo pastor Mark para ajudar pastores e membros a construir igrejas saudáveis.

Hoje, Pat atua arrecadando fundos para o ministério. "Estive em várias organizações de elite na minha vida, mas a 9Marks faz mais com algumas pessoas e um pequeno orçamento para o Reino do que você poderia me convencer de que poderia ser feito”, ressaltou.

Junto com a esposa, ele também oferece aconselhamento a jovens que se preparam para o ministério e a jovens casais. 

"Por quantos anos o Senhor me der, gostaria de servi-lo com tudo o que tenho. Quero estar em uma organização cuja missão direta é a propagação do Evangelho”, concluiu Pat.

FONTE: www.guiame.com.br

VOCÊ SABE QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL? (Rev. Hernandes Dias Lopes)

 


Fonte: youtube.com.br

A mulher agraciada

 Maria, a mãe de Jesus, é uma das figuras mais importantes da história. Ao longo dos séculos, muitos debates aconteceram em torno do seu nome. Há aqueles que atribuem à ela o que a Escritura não diz e há outros, que a privam de privilégios que Deus a concedeu. Destacaremos, aqui, dois pontos:

1. O que disseram sobre ela que não confere com a Escritura

Não podemos honrar Maria atribuindo a ela, o que não está na Bíblia tampouco fazia parte de sua fé. Há aqueles que a chamam de Mãe Deus, mas Jesus, como Deus preexistiu à criação do universo. Portanto, Jesus como Deus não teve mãe e como Homem não teve pai. Também, colocam-na na posição de Mediadora e Corredentora. Porém, a Escritura afirma explicitamente que não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos, exceto o nome de Jesus e que não há outro mediador entre Deus e os homens, exceto Jesus. Ele é a porta do céu. Ele é o caminho para Deus. Ainda afirmam que ela não teve outros filhos. Jesus, porém, foi o unigênito do Pai, mas o primogênito de Maria. José não a conheceu até o nascimento de Jesus. Obviamente, depois José e Maria tiveram um relacionamento normal como marido e mulher.

2. O que a Bíblia diz a respeito dela

Maria foi visitada pelo anjo Gabriel na cidade de Nazaré. O anjo a saudou, chamando-a de bem-aventurada. Comunicou-a que seria mãe do Salvador, o Filho do Altíssimo. Ela argumenta que é virgem. Pergunta como isso poderia acontecer. O anjo explica que a sombra do Altíssimo a envolveria e que sua gravidez seria obra do Espírito Santo. Então, depois de explicar que Isabel, sua prima, estava grávida apesar da velhice e esterilidade, declarou que para o Senhor não há impossíveis. Maria, então coloca-se à disposição do Senhor para cumprir seu propósito.

Esse gesto de Maria, aponta para sua submissão plena ao Senhor. Outrossim, revela a coragem de Maria, pois precisaria lidar com a suspeita do povo e com a possível rejeição de José. Maria não recua diante dos prováveis problemas. Ela corajosamente está pronta a enfrentar todos os desafios. Ainda, Maria demonstra humildade, pois longe de envaidecer-se pelo inaudito privilégio, reconhece que é uma serva e seu papel é cumprir a vontade soberana de Deus. Maria, também, está pronta a enfrentar sacrifícios. No final da gravidez faz uma viagem longa para Belém. Ao chegar à cidade não encontraram nenhuma hospedaria e ela deu à luz ao seu filho primogênito, numa gruta de pastores, e o coxo de um animal foi o berço de seu Filho. Maria viu Jesus crescer em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Viu-o tornar-se carpinteiro de Nazaré. Viu-o iniciando seus milagres numa festa de casamento em Caná. Estava presente quando ele foi crucificado em Jerusalém. Estava presente com seus filho no Cenáculo, quando foram todos cheios do Espírito Santo. Doravante, Maria não aparece mais nas Escrituras, mas seu testemunho de serva humilde, corajosa e fiel servem de exemplo para todas as gerações.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: Hernandes Dias Lopes

João Calvino: Síntese Biográfica

  1509:   João Calvino nasceu em Noyon, nordeste da França, no dia 10 de julho. Seu pai, Gérard Cauvin, era advogado dos religiosos e secret...