sexta-feira, 27 de março de 2015

Pai eu tô com fome

Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: - Pai eu tô com fome!
O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência: - Mas pai eu tô com fome!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente. Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: - Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Estamos indo à casa de um parente pedir ajuda, mas meu filho não consegue mais andar; Eu lhe peço, por favor, que me dê um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!
Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (prato feito): Arroz, feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: - Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim, olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer. Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos ‘biscates aqui e acolá’, mas que há 2 meses não recebia nada. Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela ‘fartura’, Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele  chamava-o para ajudar aquela pessoa.
E, ele não se enganou, durante um ano Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar. Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta.
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula. Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o ‘antigo funcionário’ tão elegante em seu primeiro terno.
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Contam que aos 82 anos os dois faleceram em dias muito próximos.
Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da ‘Casa do Caminho’, que seu pai fundou com tanto carinho: - Um dia eu tive fome, e você me alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!’
(“Pai eu tô com fome”: História contada como verídica)
FONTE: http://www.sitedopastor.com.br/

terça-feira, 10 de março de 2015

Busque as primeiras coisas primeiro

Vivemos sob a pressão das coisas urgentes. Elas batem à nossa porta e não têm paciência para esperar. Somos a geração escrava do relógio e da agenda. Corremos de um lado para o outro, afadigando-nos com muitas coisas, mas desfrutamos pouco das coisas verdadeiramente importantes. Entramos numa ciranda sem fim e nossa vida está como um carrossel em alta velocidade sem sabermos como pará-lo. É tempo de fazermos uma avaliação, de termos coragem para tomar decisões sensatas que nos coloquem na estrada da busca das verdadeiras prioridades. O que devemos buscar em primeiro lugar?
1. Devemos priorizar o nosso relacionamento com Deus - A sociedade contemporânea capitulou-se ao secularismo. As pessoas não têm tempo para Deus ou pensam que não têm. Elas correm atrás de muitas coisas: dinheiro, trabalho, sucesso, conforto, prazer, lazer e relegam Deus a um plano secundário. Elas são mais zelosas com seus próprios interesses do que com as coisas de Deus. A vida delas não é mais regida pelas Escrituras. Seus sentimentos e desejos estão acima da verdade de Deus. Por essa razão, nossa geração está confusa e perdida. Precisamos compreender que a nossa maior necessidade é de Deus. Ele é melhor e mais importante que suas bênçãos. Ponha sua vida certa com Deus. Emende suas veredas e volte-se ao Senhor. Busque-o com toda a sofreguidão do seu coração. Ande com ele humildemente e você experimentará uma vida plena, abundante e superlativa.
2. Devemos priorizar o nosso relacionamento com a família – A família é o mais rico patrimônio que Deus nos deu. Precisamos investir na família o melhor daquilo que Deus tem nos dado. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. Não podemos amar as coisas e usar as pessoas da nossa própria casa. Não podemos construir os nossos sonhos e arrebentar com a nossa família. Não podemos ser mais amáveis com os de fora que os com os da nossa própria casa. Quem não cuida dos seus é pior do que o incrédulo. O marido deve ser devotado à esposa; a esposa precisa ser uma fonte de alegria para o marido; os pais precisam orientar os filhos com sabedoria e amor e os filhos precisam obedecer aos pais com reverência. Nenhum outro interesse terreno pode se interpor entre nós e nossa família. Ela é o maior bem que possuímos. Nossa família precisa estar no altar de Deus, vivendo segundo a vontade Deus, para a glória de Deus. Ela deve ser uma igreja viva a serviço do Deus vivo.
3. Devemos priorizar o nosso relacionamento com a igreja – A igreja não é um clube de serviço, onde pagamos nossa mensalidade e a freqüentamos quando não temos algo mais interessante para fazer. A igreja é o rebanho de Deus, o corpo de Cristo, a coluna e baluarte da verdade. Precisamos estar envolvidos e comprometidos em sustentar a igreja com a nossa presença, com o nosso testemunho, com as nossas orações e com os nossos dízimos e ofertas. Somos o corpo de Cristo em ação. Devemos desenvolver nossos dons para a edificação da igreja e buscar aqueles por quem Cristo deu a sua vida. Na igreja há um ministério para cada membro, pois todos são úteis e necessários. Priorize sua igreja. Ame-a, participe assídua e pontualmente de suas atividades e trabalhe para o seu crescimento espiritual e numérico.
FONTE; http://hernandesdiaslopes.com.br

AMOR E ÓDIO DE MÃOS DADAS

“O amor seja sem hipocrisia. 

Detestai o mal, apegando-vos ao bem”

Rm 12.9

O amor deve ser o vetor que guia os nossos passos e inspira as nossas motivações. Sem amor, nossa voz é um barulho confuso. Sem amor, nossas obras são pura vaidade. Sem amor, nossas motivações são adoecidas pelo egoísmo. O amor, porém, precisa ser verdadeiro e não hipócrita. O que é um amor hipócrita? 
É aquele que se apresenta com belos discursos, mas se afasta covardemente na hora da necessidade. O amor sincero é aquele cujas obras de misericórdia são as avalistas das palavras bondosas.

É neste contexto que o apóstolo Paulo diz que o amor e o ódio precisam dar as mãos. Quem ama, detesta o mal e apega-se ao bem. Quem ama, não pode ser conivente com o mal nem parceiro dele. Quem ama, precisa ter pulso firme para combater o mal em todo o tempo, em todo lugar e de todas as formas. O amor que se corrompe e se mancomuna com o mal é um simulacro do amor verdadeiro.

Mas, não basta ao amor detestar o mal. Esse é apenas um lado da moeda. É o lado negativo. Precisamos ir além. Precisamos dar mais um passo. Precisamos apegar-nos ao bem. Apegar-se ao bem, entrementes, não é defendê-lo e praticá-lo ocasionalmente, mas ter uma atitude firme, perseverante e consistente na defesa e na promoção do bem em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias.

Referência para leitura: Romanos 12.9-21
FONTE; http://lpc.org.br/cada-dia

Primeiro dia de aula do Projeto Barnabé - CBCE

   Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não é vão.
(1ª Coríntios 15.58)
   O Projeto Barnabé (CBCE) deu inicio a suas atividades do ano de 2015, e apesar das dificuldades, por ser em primeiro lugar um projeto de DEUS, as barreiras foram vencidas e cremos que o Senhor providenciará a manutenção desse projeto, pois com o intuito de dar reforço escolar, oriental moral e espiritual para crianças, o projeto auxilia as famílias com atendimento espiritual e assistência social, conforme as possibilidades da Congregação Presbiteriana Peniel.
   Atualmente estamos atendendo 45 crianças, todavia, com a crescente procura assim como os demais anos deveremos atender entre 70 e 75 crianças.
   Desde já agradecemos à todos que tem orado e contribuído de maneira direta ou indiretamente com esse projeto e esperamos que mais pessoas possam colaborar para que mais crianças sejam abençoadas.  






Jesus faz maravilhas

  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...