sábado, 27 de dezembro de 2014

O PRÍNCIPE DA PAZ

“... e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, 
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Is 9.6
O mundo está em guerra desde que o homem rebelou-se contra Deus. Só no século passado, mais de noventa milhões de pessoas foram mortas em duas sangrentas guerras mundiais. O homem sem Deus não conhece paz, pois para o ímpio não há paz. As nações falam de paz, mas se preparam para a guerra. Constroem monumentos à paz, mas investem em armas de destruição. Os rumores patentes de guerra no mundo mantêm o alerta ligado, avisando-nos que a suposta paz não passa de um conflito latente. O homem só conhece a paz quando é governado pelo Príncipe da paz. Jesus é o Príncipe da paz. Quando somos governados por Jesus temos três tipos de paz.
Primeiro, paz com Deus. Somente por intermédio de Cristo somos reconciliados com Deus e temos paz com Deus. Jesus é o novo e vivo caminho que nos conduz ao Pai. Segundo, paz com o próximo. A violência urbana, as guerras dentro da família, as guerras tribais, os conflitos armados, tudo isso, provêm da malignidade do pecado, que brota como uma fonte contaminada do nosso coração. Somente Jesus pode nos reconciliar com o próximo, transformando-nos para amá-lo e perdoá-lo.
Terceiro, paz com nós mesmos. Somos um ser em conflito, uma verdadeira guerra civil ambulante até que Cristo transforme nossa vida e nos dê um novo coração e uma nova vida.
(Fonte: Devocionário Cada Dia - Hernandes Dias Lopes)
FONTE: http://www.ipb.org.br/cada-dia

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus

Quatro crianças iraquianas deram um exemplo de amor por Jesus mesmo diante da possibilidade da morte. Quando os muçulmanos radicais do Estado Islâmico exigiram que elas se convertessem ao islamismo e negassem sua fé, elas se negaram.
O relato vem sendo divulgado por Andrew White, pastor de uma Igreja anglicana em Bagdá. Ele gravou uma entrevista para o canal OCN, da Igreja Ortodoxa. Relatou diversas histórias sobre a perseguição que os cristãos enfrentam no Iraque e a bravura com que os cristãos estão defendendo sua fé, apesar das consequências.
Quando os soldados do EI disseram: “Repita que você irá seguir somente a Maomé”, lembra White, “As 4 crianças, todas menores de 15 anos, responderam: ‘Não, nós amamos Yesua [forma iraquiano do nome Jesus]. Sempre amamos Yesua e o temos seguido. Yesua sempre esteve com a gente”. Os homens insistiram, mas elas não mudaram de ideia.
Os muçulmanos, em seguida, então decapitaram as crianças diante de todos os moradores da aldeia. “Como você responde a isso?”, questiona o pastor. “Você só pode chorar. Eles são meus filhos… É isso que temos visto e que estamos passando”.
O pastor White relatou sobre a forma como os cristãos são perseguidos em todo o Iraque, especialmente em cidades como Bagdá e Nínive. Ele conta que o Estado Islâmico não tem poupado ninguém.
“Eles mataram um grande número de pessoas. Cortaram crianças ao meio. Cortaram suas cabeças. Multidões estão fugindo para o norte… é muito terrível o que aconteceu”, desabafa. Estima-se que restaram cerca de 250.000 cristãos na região, onde costumavam viver 1 milhão e meio anteriormente.
Relata que muitos cristãos acabam cedendo e afirmando que seguirão a Maomé. A pressão é muito grande. White acredita que não é possível que os cristãos vivam nas áreas sob domínio do EI. Com informaçõesJerusalem Post
FONTE; http://noticias.gospelprime.com.br/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Grupo quer distribuir livros satanistas em escolas públicas

Em nome do “politicamente correto” e do “Estado laico”, um grupo satanista está anunciando que irá distribuir livros infantis ensinando a adoração a Satanás em escolas públicas. Para ele, trata-se apenas de garantia constitucional da liberdade religiosa.
Os conflitos entre ateus e cristãos sobre a distribuição de literatura em escolas públicas dos Estados Unidos chamou a atenção da mídia. Mas o grupo Templo Satânico, sediado em Nova York, pretende oferecer livros de colorir às crianças que frequentam escolas públicas. Contudo, negam que a intenção seja atrair as crianças para sua religião.
Representantes da cidade de Orlando, na Flórida, disseram que ainda não receberam pedidos formais para a distribuição dos livros, mas que se reservam o direito de revisar todos os materiais que sejam oferecidos aos alunos.
A questão é que muitos grupos cristãos distribuem rotineiramente material bíblico e os satanistas exigem os mesmos direitos. Por isso, inicialmente ativistas ateus reclamaram de “discriminação” e o Conselho Escolar passou a permitir que materiais religiosos de todos os grupos, incluindo ateus, fossem distribuídos aos alunos.
O grupo Templo Satânico tem chamado atenção da mídia por sua luta pelo direito de ser reconhecido em termos de igualdade com todos os demais grupos religiosos. Eles já pediram autorização para colocar uma estátua de Satanás ensinando duas crianças no Estado do Oklahoma. Os adeptos da seita acreditam que Satanás é o “eterno revoltado contra o tirano supremo”, que seria Deus. Também insistem que as escolas públicas não deveriam ensinar religião alguma, pois a constituição afirma o Estado laico.
Os pastores da Flórida já se manifestaram contrários a essa iniciativa. Para eles, esse tipo de literatura é prejudicial para as crianças e a sociedade como um todo e prometem recorrer à justiça para impedir a distribuição. Com informações de Christian HeadlinesWVENTV e CBS
FONTE: http://noticias.gospelprime.com.br/

Missa negra atrais mais cristãos que satanistas

Desde que foi anunciada a realização de uma “missa negra” no dia 21, a cidade de Oklahoma tornou-se o centro de um debate nacional sobre liberdade de expressão. Um grupo chamado Dakhma of Angra Mainyu Syndicate anunciou que havia roubado uma hóstia consagrada de uma igreja católica e a usaria no ritual. Ameaçados de processo, devolveram a hóstia.
Depois, conseguiram alugar uma sala no Centro Cívico que já abriga uma igreja evangélica. Fariam seus rituais de adoração ao diabo bem ao lado de onde os cristãos glorificavam a Jesus. Contudo, o evento foi um fracasso de público. Inicialmente, os satanistas venderam 88 ingressos, mas apenas 42 pessoas foram até o local.
Curiosamente, do lado de fora do Oklahoma City Civic Center, cerca de 1.600 cristãos, na maioria católicos se reuniram para protestar. Vindos de diferentes cidades do Estado, cantaram e fizeram orações para que o diabo fosse embora da cidade. Muitos carregavam crucifixos, Bíblias e cartazes de protesto.
O Dakhma tem como fundador Adam Daniels, que já foi preso por agressão sexual. Ele convidou bandas de heavy metal e punk para iniciar a adoração satânica. Usando um manto negro, deitou sua esposa nua em um altar onde realizou um ritual que ridicularizava a santa ceia, ensinada por Jesus aos seus seguidores. O evento durou cerca de duas horas e incluiu uma espécie de sermão.
Em entrevista à TV local, ele afirmou que “Pedimos a bênção e fizemos ofertas a Satanás… Tomamos todas as coisas que normalmente são feitas para lembrar o corpo de Cristo e reconsagramos da maneira que o diabo quer”.
Explicou ainda que o ritual conhecido como “missa negra” é uma tradição que vem desde o século XIV e que é uma manifestação religiosa legítima. Com diferentes manifestações na internet, um abaixo-assinado já reúne cerca de 100 mil assinaturas pedindo que o governo municipal não alugue mais o espaço para os satanistas.
Com informações Huffington Post e KSN
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Imagem de idoso lanchando acompanhado de foto emociona web

Imagem: Reprodução/Twitter
Uma imagem tocou o coração de Madina Bashizadah e se tornou viral na internet. A jovem registrou a cena e postou uma foto no Twitter (veja ao lado).
Na imagem, um idoso lancha em uma rede de fast food na Califórnia, EUA. Mas isto é apenas um detalhe.
“O idoso estava sentado fazendo o seu lanche e percebi que havia uma foto com ele”, disse Madina ao “Huffington Post”. “Foi um lindo momento, mas também triste”, acrescentou.
Clientes da lanchonete perceberam a cena emocionante e se aproximaram, ávidos por mais detalhes. A foto sobre a mesa registra um momento do idoso e da esposa, falecida há cinco anos.
Eles se conheceram quando tinham 17 anos, mas acabaram separados durante a Segunda Guerra Mundial.
“Ele procurou a mulher por 10 anos. Um dia, ele contou sobre a busca ao seu barbeiro. E o barbeiro chamou a sua filha, que se revelou ser a mulher que ele procurava. Eles se casaram logo e ficaram juntos por 55 anos, até a morte dela”, relatou Madina.
Segundo a autora da foto, o idoso leva a esposa para onde for
FONTE:http://www.verdadegospel.com/

Casados por 73 anos, mulher e marido morrem com 28 horas de diferença

Imagem: Reprodução
O casal americano Helen e Joe Auer permaneceu casado por mais de sete décadas até esta semana, quando a mulher morreu aos 94 anos na cadeira de sua casa em Ohio. Joe, aos 100, também se foi, apenas 28 horas depois.
Seus nove filhos, o mais velho com 72 anos, não se mostraram surpresos pelo impacto que a perda da parceira teve sobre Joe.
“Colocar minha mãe em uma casa de repouso não era uma opção. Ele cuidaria dela até o final – e cuidou. Se alguém estiver para se casar, deve se espelhar nos meus pais”, afirmou Jerry, um dos irmãos. Segundo os parentes, ao site Cincinnati.com, ao se despedir da mulher com um beijo, Joe sussurrou “chame-me para casa”.
Helen e Joe casaram em 1941, quando a Segunda Guerra Mundial estava iminente. Eles tiveram seu primeiro filho e, durante a segunda gravidez de Helen, Joe foi enviado pelo Exército americano para a guerra na Europa. Enquanto servia na França, ele recebeu uma fotografia da amada ao lado das duas crianças – esta foi a primeira vez que o marido viu a mais nova. Ele guardou a imagem dentro da carteira, onde permaneceu até sua morte.
Auer conseguiu escapar a salvo da Batalha da Normandia e retornar aos Estados Unidos, onde eles seguiram a vida e passaram por problemas financeiros. Joe começou a trabalhar como gravador e Helen a ajudar na cafeteria de uma escola local.
Além dos nove filhos, o casal também deixou 16 netos, 29 bisnetos e um tataraneto. “Eles viveram uma vida abençoada”, disse Mary, filha que se aposentou para ajudar a mãe com artrite e o pai a realizar tarefas domésticas como preparar refeições e lavar roupa. O enterro foi realizado na quarta-feira.
FONTE: Época e Verdade Gospel

Hoje é Dia da Reforma Protestante!

Hoje é Dia da Reforma Protestante!
Dia 31 de outubro de 1517 foi a data escolhida por Martinho Lutero para divulgar suas 95 teses contra o papa e a Igreja Católica. Era o início da Reforma Protestante, que gerou o movimento evangélico. Já leu as teses? 



Pregadas na porta da Catedral da cidade Wittenberg, Alemanha, os argumentos do ex-monge Lutero não pediam que a Igreja se dividisse, mas que passasse por uma reforma teológica, abandonando práticas que contrariavam as Escrituras Sagradas. Rejeitadas pelo Vaticano, foram o início do que seria mais tarde a Igreja Luterana.
Entre as propostas de Lutero estava a de traduzir a Bíblia para que todos pudessem conhecer a Palavra de Deus. Até então isso era privilégio do clero. Foi uma verdadeira revolução no cristianismo. Lutero baseava-se em “5 pilares” que são usados até hoje para definir a fé protestante: “Somente a Escritura, somente a Fé, somente a Graça, somente Cristo e Glória somente a Deus”.
Os ideais se espalharam pela Europa e encontraram eco em vários movimentos similares. Essa é a raiz das igrejas evangélicas que se espalham por todo o mundo até hoje. Embora pouco divulgada pelas igrejas no Brasil, o fato é que a Reforma ajudou a mudar a história.
Prestes a completar cinco séculos, a Reforma continua inspirando milhares de cristãos no mundo inteiro. Em 2012, foi lançada pelo evangélico Orley José da Silva a campanha “500 anos de Reforma, 100 milhões de evangélicos no Brasil”.
Segundo Orley, o número de evangélicos no Brasil hoje gira em torno de 50 milhões. Sua proposta é que cada crente do país se esforce para “evangelizar uma pessoa não cristã, levá-la a decidir-se por Cristo e a discipular” até 31 de outubro de 2017. Assim, no aniversário de 500 anos da Reforma teremos 100 milhões de evangélicos no Brasil. “É claro que somente isto não basta, precisamos urgentemente de um reavivamento bíblico, que reflita profundamente na espiritualidade, na moral e na ética, primeiro da igreja e depois da sociedade”, esclarece.
Essas são as 95 teses que deram origem à Reforma:
1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
FONTE: http://noticias.gospelprime.com.br/dia-da-reforma-protestante-2014

domingo, 19 de outubro de 2014

O LENHADOR E O MACHADO

Essa é a história de Pedro, um ótimo lenhador que chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades.Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor lenhador derrubava quatro.
Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:
– No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
– Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
– Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
– Nenhuma, não tive tempo.
Quantas vezes você amolou seu machado desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com nossa ferramenta dada por Deus?
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se você não a tiver contato com Ele, seu machado vai diminuindo a produção até ficar totalmente cego.

“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1
FONTE: http://estudoscristaos.com

Jesus faz maravilhas

  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...